Comissão de Finanças faz seminário sobre juros e câmbio

pepevargas_novoCom participação de representantes da área econômica do governo e economistas, a Comissão de Finanças e Tributação realiza nesta terça-feira um seminário sobre juros e câmbio.

Segundo o presidente da comissão, deputado Pepe Vargas (PT-RS), os efeitos da crise no sistema financeiro dos Estados Unidos continuam se espalhando pelo mundo. A situação da Grécia, de Portugal, da Espanha e outros países da União Européia preocupa autoridades políticas e coloca em pauta o debate sobre a regulação do fluxo de capitais, políticas monetárias e os atuais modelos institucionais.

“A ideia é aprofundar o debate sobre a política monetária, abordando o efeito de possíveis mudanças nas taxas de juros na dívida pública, na exportação, no câmbio e no setor produtivo. Há em curso uma discussão se há necessidade de um novo período de alta de juros”, afirmou o deputado Pepe Vargas.

Segundo ele, o Brasil vive hoje um cenário de investimento alto da indústria, redução da inflação nos últimos meses e crescimento da economia. “A análise de câmbio e juros está no centro do debate cotidiano e a comissão pretende fazer uma discussão com um olhar mais técnico, embora as decisões macroeconômicas não sejam apenas eminentemente técnicas, mas políticas”, disse.

O seminário será aberto às 9h30. Às 10 h será realizado o primeiro debate: “Efeitos dos juros e do câmbio sobre a indústria”. Foram convidados: o ex-ministro da Administração Luiz Carlos Bresser-Pereira; o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE); o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann; e o economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Rubens Sardenberg.

Às 14 h, será debatido o tema “Juros, câmbio, controle de capitais e o modelo institucional da política monetária”. Foram convidados: o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Henrique Barbosa Filho; o diretor de Política Monetária do Banco Central, Aldo Luiz Mendes; diretor de Estudos Macroeconômicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), João Sicsu; o diretor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo

Gabriela Mascarenhas

 

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