Ao deixar um hospital paulista, à tarde, Lugo tentou rebater as afirmações do deputado Pimenta, que na semana passada apontou o Paraguai como a principal rota de tráfico de armas que chegam aos morros cariocas.
“Temos 16 mil quilômetros de fronteiras, desses 1.365 com o Paraguai, que apesar de não ser o país com maior extensão de território comum com o Brasil, possui uma legislação muito permissiva, e é responsável por cerca de 80% das armas que entram ilegalmente no território brasileiro”, afirmara o deputado.
Para Pimenta, a falta de uma cooperação internacional entre os países da América do Sul no combate ao tráfico de armas, munição e drogas, que pressupõe uma medida de caráter diplomático, deve ser prioridade na pauta do Parlamento do Mercosul. “Discute-se unificação de tarifas alfandegárias, questões tributárias, inspeção de sanidade animal e vegetal, mas ainda não está posto o debate de uma legislação unificada”, disse o deputado.
Pimenta espera que o Presidente paraguaio patrocine iniciativas para harmonizar a legislação entre os países, que sejam restringidas as facilidades de compra de arma e munição em cada território, além de ações conjuntas na fronteira entre os países do Mercosul, em especial entre Brasil Paraguai e o Uruguai.
AP