Combate à fome focará também grupos específicos; petista comemora êxito de programa

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Foto: Divulgação

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, disse nesta quarta-feira (24) que após o Brasil sair do mapa da fome é preciso traçar estratégias de combate à fome, não apenas de caráter nacional, mas voltadas a grupos específicos, como povos indígenas, quilombolas e população de rua. Relatório divulgado no último dia 16, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), aponta que o Brasil cumpriu metas de reduzir a fome, e o problema no País deixou de ser estrutural.

Para o deputado Padre João (PT-MG), coordenador da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional, o relatório da FAO revela o sucesso dos programas sociais de combate à fome iniciados no governo Lula e que têm continuidade no governo Dilma. “Já tínhamos clareza, e o relatório da FAO veio comprovar que o Brasil está muito a frente em relação a outros países da América Latina e Caribe no tema de combate à fome. Nos últimos 12 anos de governos do PT, mais de 36 milhões de brasileiros saíram da linha da pobreza”, disse.

Padre João elogiou ainda a proposta anunciada pela ministra Tereza Campello de iniciativas de combate à fome voltadas para povos indígenas, quilombolas e população de rua. “É uma ação fundamental e indispensável, já que esses grupos precisam de atenção especial e mais duradoura. Não podemos permitir retrocessos”, afirmou o parlamentar petista.

Dados – Segundo a FAO, no período de 1990 a 1992, 14,8% dos brasileiros passavam fome. Para o período de 2012 a 2014, o índice brasileiro caiu para 1,7%. Para a FAO, quando o percentual da população subnutrida é inferior a 5%, o problema deixa de ser estrutural.

Na avaliação da ministra Tereza Campello, será preciso fortalecer o mecanismo de busca ativa do Programa Brasil sem Miséria, não apenas para inserir as pessoas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, mas para construir as políticas específicas. A ministra do Desenvolvimento Social atribuiu a redução da fome no Brasil a fatores como a política de valorização do salário mínimo, o Programa Bolsa Família, o fortalecimento da agricultura familiar e o acesso de 43 milhões de crianças e jovens à merenda escolar.

Equipe PT na Câmara com Agência Brasil

 

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