A ascensão econômica do Brasil com o presidente Lula desacelerou a prévia da inflação mais do que o esperado. É o que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que observa as tendências de inflação no país.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26), o IPCA recuou 0,21% no mês de abril. Em março, o índice registrado foi de 0,36%. A taxa deste mês também é menor que a do ano passado no mesmo período, quando foi registrado 0,57% em abril de 2023.
Conforme 35 projeções do Valor Data, o índice ficou abaixo da expectativa, que era de 0,28%.
Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 3,77%, abaixo dos 4,14% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2023, o IPCA-15 foi de 0,57%.
Nas redes sociais, a presidenta do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou a queda da inflação no país.
Inflação em queda (3.19% em 12 meses pelos dados do IBGE) é motivo pra celebrar. Mas com o Banco Central do bolsonarista Campos Neto a gente tem é de ficar preocupado, porque pode ser pretexto para aumentar juros. Eles detestam notícia boa para o povo
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 26, 2024
“Inflação em queda (3,19% em 12 meses pelos dados do IBGE) é motivo pra celebrar. Mas com o Banco Central do bolsonarista Campos Neto a gente tem é de ficar preocupado, porque pode ser pretexto para aumentar juros. Eles detestam notícia boa para o povo”, pontuou.
Transportes teve maior queda
A queda de preços nos transportes obteve a menor taxa registrada, com 0,49% de deflação na prévia de abril.
Os outros índices que também apresentaram redução na taxa de inflação foram: a passagem aérea (-12,20%), o gás veicular (-0,97%), o óleo diesel (-0,43%) e a gasolina (-0,11%).
Na alimentação, os produtos como a batata-inglesa (-8,72%) e as carnes (-1,43%) também puxaram para baixo a inflação dos alimentos.
Conforme o IBGE, os demais grupos de despesa apresentaram as seguintes taxas de inflação: saúde e cuidados pessoais (0,78%), vestuário (0,41%), despesas pessoais (0,40%), comunicação (0,17%), habitação (0,07%), educação (0,05%) e artigos de residência (0,03%).
Os preços que serviram como base para o cálculo do IPCA-15 de abril foram coletados entre 15 de março e 15 de abril deste ano.
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PTNacional, com informações do Valor Econômico e Agência Brasil