Com 30% de empresas inadimplentes, Brasil tem novo recorde negativo

Foto: Agência PT

Desde que a conta começou a ser feita, em março de 2016, o Brasil não tinha tantas empresas no vermelho, sem conseguir quitar seus compromissos. São 6,3 milhões de negócios com dívidas atrasadas, ou 30% de um total de 20,4 milhões de empresas catalogadas pelo governo federal. A informação, publicada pelo UOL nesta quarta-feira, com base em pesquisa da Serasa Experian. São números atuais, de setembro, que preocupam especialistas e mostram os problemas de gestão para induzir o crescimento sustentável da economia no país.

De acordo com o levantamento, a situação vem se agravando. Em janeiro, eram 6 milhões de empresas com pelo menos uma dívida não paga. Hoje, esse papagaio soma R$ 105,2 bilhões em todo o país. A dívida média é de R$ 16.771,80 e cada empresa deve, em média, para 7,1 credores. O setor mais encalacrado, segundo a Serasa, é o de serviços, com 53,3% dos negócios negativados, seguido pelo comércio, em que 37,7% das firmas estão penduradas com pelo menos uma dívida.

O economista Bruno Moretti, da Liderança do PT no Senado, explica que essa situação reflete a das famílias brasileiras. Atualmente, 64,25 milhões de pessoas estão negativadas. Moretti acredita que a razão para o cenário grave entre as empresas está na falta políticas públicas para resolver um problema que, segundo ele, é estrutural.

“Em parte, o endividamento das empresas reflete o elevado percentual de famílias endividadas e com dificuldades para pagar suas contas. Oito a cada 10 famílias estão endividadas, o que afeta, em última instância, as empresas. O governo Bolsonaro não tem um programa consistente para resolver esta situação. Tampouco é capaz de induzir um crescimento sustentável da economia com recuperação estrutural dos rendimentos reais”, argumenta o economista, que acrescenta ao grave cenário a projeção de desaceleração da economia nesse segundo semestre.

Pior para quem é micro

As micro e pequenas empresas são as mais afetadas, de acordo com a pesquisa. Nada menos que 90% das pessoas jurídicas endividadas, ou 5,6 milhões, estão nessas categorias. O número é 5% maior que o registrado em setembro do ano passado.

Na opinião de Bruno Moretti, a política de aumento da Selic para controlar a inflação foi decisiva para gerar esse quadro, na medida em que a taxa básica de juros impacta os custos das diversas linhas de crédito da economia.

“O próprio Pronampe, programa voltado a micro e pequenas empresas, teve aumento da taxa de juros, indexada à Selic, que piora as condições financeiras para pequenos empreendedores”, finaliza.

PT no Senado

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100