Classe D já supera B em poder de consumo

Jilmar Tatto-1Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão.

Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200. O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões.

O desempenho da renda da classe D, na avaliação de parlamentares da bancada petista na Câmara, evidencia o sucesso da política econômica com distribuição de renda do governo Lula. “O governo Lula vem trabalhando para isso desde quando assumiu o comando do País. Isso inaugura uma nova fase na distribuição de riquezas no Brasil, onde a distancia entre quem ganha mais e quem ganha menos ficou menor. Isso confirma mais uma vez o resultado positivo da política econômica do governo Lula”, disse a deputada Cida Diogo (PT-RJ). De acordo com a petista, ainda há um longo caminho a ser percorrido para acabar com a desigualdade social. Entretanto, as condições para essa mudança já estão dadas.

Na avaliação do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), fica cada vez mais evidente a escolha que a população brasileira fará nas eleições deste ano. “Este é mais um dado extremamente positivo produzido por este governo. Isso reforça o desejo da população brasileira de eleger a candidata petista Dilma Rousseff para manter e ampliar todas essas conquistas do governo Lula”, afirmou.

Pesquisa – De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. São elas: alimentação dentro do lar (R$ 68,2 bilhões); vestuário e acessórios (R$ 12,7 bilhões); móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões) e remédios (R$ 9,9 bilhões).

Entre abril de 2003 e janeiro deste ano, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, que avalia o custo de vida para as famílias com renda entre um e seis salários mínimos), de 53,7%. “Nenhuma categoria teve esse ganho de renda no mesmo período”, observa o assessor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça. Ele explica que geralmente a renda da classe D está atrelada ao salário mínimo. Só em janeiro deste ano, por exemplo, foram injetados na economia R$ 26,6 bilhões ou 0,70% do PIB por causa do reajuste de 9,67% do mínimo.

 

Edmilson Freitas com agências

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