Ciência sem Fronteiras abre inscrições para estudo no exterior

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Desde o ensino médio, Pedro Corrêa tem o sonho de fazer intercâmbio em outro país. Agora, cursando o 5º semestre de Engenharia Civil na Universidade de Brasília, ele está pronto para o desafio. Pedro tentará uma das 14.050 novas vagas do programa Ciência Sem Fronteiras, que abriu chamadas para graduação-sanduíche (na qual o estudante realiza parte dos seus estudos em uma instituição estrangeira) em 21 países, dos 44 possíveis no programa.

“Acho que é uma grande oportunidade de ter outra vivência em outra cultura. Além disso, ter outra noção do meu curso em outro país. Então acho que isso pode trazer muita carga pra mim, tanto no profissional quanto no pessoal. Eu me decidi pela Austrália porque pensei que é um lugar mais difícil de conseguir ir em outras oportunidades”, afirmou Corrêa. .

As inscrições estão abertas até 29 de setembro para as chamadas de nº 180 a 183 e 196 a 204. Já para as de nº 179 e 184 a 195, o interessado pode se inscrever até 30 de setembro em uma das áreas contempladas pelo programa.

Para se inscrever, Pedro precisa obter nota global no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 pontos, em exames realizados a partir de 2009; apresentar teste de proficiência no idioma aceito pela instituição de destino; ter integralizado no mínimo 20% e, no máximo, 90% do currículo previsto para seu curso no momento do início previsto da viagem de estudos; e ser homologado pela instituição de ensino superior (IES) de origem (mérito acadêmico).

Destinos

Das 85 mil bolsas concedidas desde o lançamento do programa em dezembro de 2011, a grande maioria teve os Estados Unidos como destino. Ao todo, 32% dos agraciados seguiriam para aquele país. Em segundo lugar vem o Reino Unido (11%), seguido por Canadá (8%), França (8%) e Alemanha (7%).

Os cursos de engenharias e demais áreas tecnológicas contam com o maior número de bolsistas no programa, 52%. Já as áreas que englobam biologia, ciências biomédicas e saúde agregam 18% das concessões; ciências exatas e da terra somam 8%; computação e tecnologias da informação, 6%; produção agrícola sustentável, 4%; seguidas por fármacos e biotecnologia, com 2% cada. Biodiversidades, bioprospecção e energias renováveis participam com 1% das bolsas do Ciência sem Fronteiras.

Sobre o programa

Ciência Sem Fronteiras é um programa de bolsas de intercâmbio e mobilidade internacional para estudantes e tem objetivo de consolidar, expandir e internacionalizar a ciência e tecnologia, inovação e competitividade brasileira.

A bolsa concedida custeará a permanência do aluno pelo período estudo no país. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde (pago no país de destino), auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático para compra de computador portátil ou tablet.

Blog do Planalto

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