O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do Governo na Câmara, em entrevista, comentou o plebiscito sobre uma constituinte para votar a reforma política, sugerido pela presidenta Dilma Rousseff. “Há uma crise de representação e isso tem a ver com processos democráticos e um desses processos é exatamente a consulta popular”, afirmou o líder do governo.
O deputado apontou três caminhos possíveis para a realização da reforma política: a convocação de uma constituinte; a apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular; ou dar continuidade à análise das propostas que já estão tramitando no Congresso, abrindo-as para uma discussão com a sociedade e levando-as a voto em Plenário.
De acordo com o líder do Governo, o diagnóstico da presidenta, dos governadores e prefeitos está correto, sobre a necessidade da reforma. “Sei que há um debate jurídico se pode haver ou não uma constituinte monotemática, agora, entre esse debate jurídico e aquilo que é a vontade popular e o que foi pactuado, temos que ficar com o que é melhor para o país”, argumentou.
Para Chinaglia , é preciso ampliar a participação popular. “O recado das ruas é mais do que evidente, as pessoas exigem participar”, destacou, após reunião com os líderes da base aliada do Governo. Segundo ele, existe preocupação com a sugestão feita pela presidenta Dilma. “Dúvidas, inclusive, sobre como fazer. Agora, todos concordaram com esta abordagem de trabalhar e responder essa aspiração popular, de que é preciso aperfeiçoamento no sistema de representação”, afirmou.
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Jonas Tolocka