“O Brasil precisa de um novo Chico Mendes”. Com essas palavras o deputado José Ricardo (PT-AM) homenageou o líder seringueiro da Região Amazônica que, se vivo, completaria 75 anos no último domingo (15). Para o deputado, o ambientalista conhecido mundialmente pela luta e resistência em defesa da floresta e do meio ambiente “foi fundamental não só para a consciência ecológica, mas também para todo o povo da floresta”.
O parlamentar lembrou que na atual conjuntura política comandada pelo governo de Jair Bolsonaro, o meio ambiente pede socorro. “Hoje as nossas florestas estão ameaçadas por um governo antipovo, anti-indígena, antifloresta. Além de não garantir a proteção da floresta, ele estimula sua destruição. Por isso, o Brasil precisa de um novo Chico Mendes”, reconheceu José Ricardo.
“O Chico Mendes se tornou um movimento que convenceu o mundo de que a melhor forma de preservar a Amazônia é garantir a permanência das populações tradicionais em seus territórios, fazendo o uso sustentável dele e, ao mesmo tempo, cuidando da natureza”, afirmou o deputado Airton Faleiro (PT-PA).
Em sua conta no Twitter, o deputado Bohn Gass (PT-RS) escreveu: “Um viva ao companheiro Chico Mendes, que hoje faria 75 anos. Símbolo mundial de defesa da Amazônia e dos povos da floresta. Chico faz muita falta”.
O ambientalista Francisco Alves Mendes foi assassinado na porta de sua casa, no município de Xapuri (AC), no dia 22 de dezembro de 1988. Mas, ainda hoje, a sua história em defesa do meio ambiente, na luta contra o desmatamento desenfreado, é conhecida e reconhecida internacionalmente.
Patrono
Pelo seu trabalho, Chico Mendes se tornou patrono nacional do meio ambiente. O reconhecimento veio a partir de um projeto de lei da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) e foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff, em 16 de dezembro de 2013. A lei sancionada é 12.892/2013.
Prêmio
Em 1987, um ano antes de o líder seringueiro e defensor da floresta amazônica ser assassinado, ele foi agraciado com o “Prêmio global 500”, ofertado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Chico Mendes foi considerado pela instituição, como maior defensor da natureza.
Benildes Rodrigues