Chanceler venezuelano diz a Lula que busca diálogo para solucionar crise

Em meio à crise diplomática entre os governos da Venezuela e da Colômbia, o chancelar venezuelano, Nicolás Maduro, esteve na última segunda-feira (26) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para propor um plano de paz para a América Latina como forma de solucionar o impasse. A ideia, segundo ele, é dialogar com os governos da região para tentar criar uma rede de paz a ser levada à reunião de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) marcada para a próxima quinta-feira (29).

“Queremos iniciar aqui no Brasil uma rede para conversar amplamente com todos para informar aos governos do continente sobre as circunstâncias desse problema dos últimos. Há a necessidade de plano de paz para consolidar a paz na região sul-americana”, disse Maduro após encontro com Lula no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória do governo brasileiro.

O chanceler ressaltou que o governo venezuelano e o presidente Hugo Chávez são “um governo de paz, um governo com vocação para união latino-americana. O presidente Chávez é um combatente para união e integração, com respeito entre as partes e a paz, tratando todos como iguais”.

Maduro reconheceu que as divergências que levaram ao rompimento das relações diplomáticas entre a Venezuela e a Colômbia são complexas. Contudo disse aguardar uma solução diplomática para a questão. “Vamos ao Paraguai, Uruguai, Chile, Peru, a Argentina e a Bolívia para completar uma rede relâmpago de contato direto com os governos do continente para ampliar as informações e para deixar uma mensagem a todos os presidentes com uma proposta que levaremos a Quito [na reunião da Unasul]. Queremos reparti-la, ampliá-la e chegar a Quito com um processo de discussão para a paz”, afirmou o venezuelano.

O secretário-geral do Itamaraty e ministro interino das Relações Exteriores interino, Antonio Patriota, afirmou que o Brasil tem trabalhado para conquistar a confiança dos dois países e manter a diplomacia até a mudança de governo na Colômbia. “Estamos trabalhando aqui para construir a confiança dos dois países e manter a tranquilidade até a transmissão do poder na Colômbia no dia 7 de agosto”, disse. As informações são da Agência Brasil.

Equipe Informes

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também