O Governo golpista de Michel Temer não terá arrego. Centrais sindicais se preparam para tomar a capital federal no próximo dia 24 de maio contra as reformas nefastas do ilegítimo. É o que informou o líder da Oposição na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE). Nesta terça-feira (16) haverá uma grande reunião com partidos políticos, movimento sindical e social para unificar as agendas de mobilizações.
O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) reforçou que este governo ilegítimo propõe um golpe de morte com as reformas trabalhista e previdenciária. “A reforma trabalhista propõe aumentar a exploração dos trabalhadores e a reforma da Previdência tem por objetivo impedir que as pessoas se aposentem. “Nós do PT decidimos dizer não a estas reformas que não devem ser aprovadas. Só vamos vencer esta batalha se o povo tiver mobilizado e dizendo que esta reforma é inaceitável, isto o povo já está fazendo. Vamos promover um grande movimento no dia 24 para barrar estas reformas e dar o golpe de morte neste governo ilegítimo”, afirmou o líder do PT. Para ele, o povo brasileiro tem clareza de que está sendo vilipendiado nos seus direitos.
Unidade – “Penso que é fundamental nós construirmos a unidade política entre as centrais sindicais e os movimentos da sociedade civil para organizarmos a retomada das ruas. Porque, sem as ruas, eles aprovam a Reforma da Previdência (PEC 287/16). A pressão das ruas, a pressão social, será decisiva para derrotarmos essa perversidade, essa desgraça que é a PEC da Previdência”, alertou Guimarães.
Acredita o líder que é necessária também a retomada da pressão popular na base dos parlamentares, nos aeroportos, pedindo, pressionando os deputados para não deixar que eles cometam a perversidade de votar a favor da Reforma da Previdência.
“A partir do dia 24 temos que promover uma ocupação lenta, porém segura, de Brasília, porque não dá para vir um dia e passar só um dia. Eles querem votar a PEC na última semana de maio, portanto, terá de ser uma ocupação organizada e prolongada para que Brasília possa tremer”, recomendou Guimarães. Ainda, está prevista nesta quarta-feira (17), uma mobilização com visitas a gabinetes no Congresso.
Segundo as centrais, haverá “atividades nas bases sindicais e nas ruas para continuar e aprofundar o debate com os trabalhadores e a população sobre os efeitos negativos (das reformas) para toda a sociedade e para o desenvolvimento econômico e social brasileiro. Uma nova greve geral é uma possibilidade. “Sempre está no horizonte”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Benildes Rodrigues
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