Centrais farão jornada de lutas nesta sexta-feira contra retirada de direitos

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A Central Única dos Trabalhadores ( CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e a Intersindical, juntamente com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo realizarão, nesta sexta-feira (12), o Dia Nacional de Greve e Paralisações.

Os protestos serão realizados em todo País contra os retrocessos promovidos pelo governo golpista de Michel Temer ( PMDB). Em São Paulo, o ato acontecerá na Praça da Sé, a partir das 16h30. No Rio de Janeiro, a mobilização será na Candelária, às 17h.

Em Cuiabá, o ato será na Praça do Ipiranga, às 15h30; e em Fortaleza, na Praça do Carmo, às 8h.

O secretário nacional de Movimentos Populares do PT, Bruno Elias, reforçou que o partido apoia a mobilização da classe trabalhadora. “Achamos que a mobilização e a luta da classe trabalhadora é fundamental para derrotar o governo golpista e o projeto de retiradas de direitos colocada para a população”, explicou.

“Tem a PEC 241 no Senado como PEC 55, as propostas de reforma da Previdência e trabalhista que também caminham no sentido de retirar direitos sociais, e um conjunto de outras medidas do governo golpista que vão no sentido de piorar a situação da população brasileira. Esse dia de greve tem o apoio e com certeza a participação dos petistas e todo o Brasil”.

Abaixo, as principais reivindicações do Dia Nacional de Greve e Paralisações:

PEC 241

Contra a PEC 241 que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), até o não reajuste do Salário Mínimo, que atinge especialmente os aposentados.

SAÚDE: A medida atingirá em cheio o atendimento do SUS. Programas como o Saúde da Família, remédio grátis – especialmente os de alto custo -, o SAMU, medidas de prevenção e combate à dengue, zika e chikungunya, tratamento e prevenção do HIV e DSTs, gripe H1N1, campanhas de vacinação e outros serviços serão gravemente afetados por falta de investimento do atual governo. Isso afeta também os hospitais públicos, além dos convênios com as Santas Casas e hospitais filantrópicos.

EDUCAÇÃO: Vai faltar dinheiro para construção, manutenção e reforma de escolas e creches; os salários dos professores ficarão congelados e não haverá novas contratações. Material e uniforme gratuito, merenda, transporte escolar serão cortados ou reduzidos. Programas como Fies e o Pronatec estão suspensos e não terão novos contratos. O governo ilegítimo acabou com o Ciência sem Fronteiras, bolsas para estudantes e pesquisadores, e cortou quase pela metade as verbas para universidades. Além disso, foram cancelados programas de alfabetização de jovens e adultos.

Reforma da Previdência
Contra a Reforma da Previdência, cuja principal promessa do governo sem voto é punir quem mais contribuiu com o benefício, garantindo aposentadoria somente a partir dos 65 anos para trabalhadoras e trabalhadores. É importante destacar que a Constituição prevê que a Previdência é parte de um sistema amplo, a Seguridade Social – que além das aposentadorias inclui outro importante programa que também está ameaçado: o Sistema Único de Saúde (SUS).

Defesa do emprego
Contra a reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora desde a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), implementadas há 73 anos. Um dos pontos de maior pressão da atual agenda governamental é a terceirização, que irá beneficiar diretamente os patrões, precarizando as relações de trabalho.

Defesa do Pré-Sal
Patrimônio do povo brasileiro, a maior riqueza natural do País deverá ser entregue a multinacionais estrangeiras que estão de olho nas produções brasileiras recém descobertas. O Brasil hoje é o detentor da terceira maior reserva de óleo leve e gás natural do planeta, o que faz com que o País seja uma potência energética e uma promessa na exportação de petróleo. Durante o governo Lula foi aprovada Lei no Congresso Nacional e sancionada em 2013 no governo Dilma Rousseff, garante a destinação dos recursos do Pré-Sal para a Saúde (25%) e Educação (75%).

Redação da Agência PT de Notícias

Foto: Roberto Parizotti

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