Centrais definem 16 de agosto como dia de mobilização e lutas em defesa de direitos e empregos; Vicentinho comemora iniciativa

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Dirigentes das seis maiores centrais sindicais do País (CUT, CTB, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT), reunidos na manhã desta terça-feira (26), em São Paulo, definiram 16 de agosto como dia de mobilização e lutas em todas as capitais em defesa de direitos e empregos. Para o deputado Vicentinho (PT-SP), ex-presidente nacional da CUT, somente com a união das maiores centrais sindicais do País será possível enfrentar a ameaça de retirada de direitos dos trabalhadores anunciadas pelo governo golpista de Michel Temer.

“Apesar das centrais sindicais terem posições diferenciadas em relação a muitos temas, é importantíssimo nesse momento de ameaça aos direitos dos trabalhadores as maiores centrais estarem unidas. Isso aumenta o poder de pressão contra ações que prejudicam os trabalhadores, patrocinadas pelo atual governo golpista do Temer”, destacou Vicentinho.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, não importa o posicionamento das entidades em relação ao governo, porque o que unifica todos “é a defesa dos direitos”.

“O que nos unifica é a não retirada de direitos e nos preocupa quando aparece na imprensa proposta desse governo de reforma da Previdência, aumento da idade mínima e igualar a idade para aposentadoria de homens e mulheres. Nos preocupa também desvincular a aposentadoria do salário mínimo, seria uma tragédia para milhares de pessoas”, ressaltou.

De acordo com documento a ser divulgado na assembleia das centrais, “a luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e as tentativas de criminalizar os movimentos sociais”.

O documento aponta ainda saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma na Previdência que prevê paridade na aposentadoria de homens e mulheres, imposição de uma da idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo.

“Constituem medidas inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário”, afirma o documento das centrais.

Os sindicalistas enfatizam que foi a unidade que garantiu conquistas como a política de valorização do salário mínima e isenção do Imposto de Renda em pagamento de participação nos lucros ou resultados (PLR).

Essa convergência também se torna importante no momento em que se fala de “modernização” da Consolidação das Leis do Trabalho, como diz o governo provisório, com pronunciamentos, ainda que desmentidos, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre ampliação da jornada de trabalho.

PT na Câmara com Rede Brasil Atual

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