Contra fake news, checagem de fatos. Carlos Sardenberg, articulista da Globo, espalhou notícias falsas e inverdades sem tamanho sobre a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que determinou que o Brasil deve garantir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seus direitos políticos, inclusive o de ser candidato. Onde estão as agências de checagem de fatos, que se propuseram a combater fake news, para analisar o discurso de Sardenberg?
Na última sexta-feira (17), o Comitê de Direitos Humanos da ONU emitiu liminar que determina que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha garantido seu direito a ser candidato à Presidência da República, o que inclui participação em debates, entrevistas e nome nas urnas no dia 7 de outubro. A mídia internacional, diversos juristas especialistas do Brasil e do exterior e a própria vice-presidenta do Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas foram unânimes em afirmar: o Brasil é obrigado a cumprir a resolução do comitê, uma vez que é signatário de pactos e tratados da ONU sobre o tema. Entretanto, isso não é suficiente para a Globo e para Carlos Sardenberg, que seguem espalhando notícias falsas e desinformação sobre o caso.
Após a emissora esconder decisão da ONU no Jornal Nacional (e censurar nota do PT sobre o caso), Carlos Sardenberg afirmou na rádio CBN e no Portal G1 que a decisão da ONU sobre Lula é fake news, em uma demonstração total de desconhecimento ou ignorância proposital acerca de direito internacional. Já desconstruímos ponto a ponto os argumentos de Sardenberg, a partir de documentos nacionais e internacionais e declarações públicas comprováveis.
Resta apenas que alguma das agências de fact checking – Agência Lupa, Aos Fatos, Projeto Comprova -, que prometeram coibir notícias falsas especialmente no período eleitoral, dedique-se a checar as falas de Sardenberg. Ou será que o fact checking tem medo de checar as mentiras da Globo?
Do site Lula.com.br
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