O Ministério da Saúde começa a distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do primeiro lote de preservativos femininos. Até o final desta semana, serão enviados aos estados e ao Distrito Federal 2,2 milhões de unidades do produto. Ao todo, foram adquiridas 20 milhões de camisinhas femininas, que serão distribuídas a populações definidas de acordo com critérios de vulnerabilidade.
Serão priorizados grupos em situação de risco, que inclui profissionais do sexo, mulheres vivendo e convivendo com HIV/aids, usuárias de drogas e seus parceiros. O segmento também abrange mulheres atendidas pelo sistema prisional; mulheres com doenças sexualmente transmissíveis (DST); de baixa renda; e usuárias do serviço de atenção à saúde da mulher, que tenham dificuldade de negociar o uso do preservativo masculino com o parceiro.
“A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
Pesquisas indicam que é de fundamental importância que os grupos vulneráveis tenham conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. Segundo a pesquisa, este conhecimento é fator essencial para o seu uso: mulheres que não sabem onde obtê-la apresentam chance 81% menor de fazerem sexo protegido.
(Blog da Saúde)