O custo da construção civil registrou expressiva desaceleração entre 21 de julho e 20 de agosto, caindo de 0,80% para 0,19%, de acordo com o Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M). Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta semana, e mostram que o avanço dos preços foi menor tanto em materiais, equipamentos e serviços, que passou de 0,45% para 0,15%, quanto no valor pago pela mão de obra, com queda de 1,11% para 0,23%. Segundo ainda a FGV a variação foi verificada por conta dos reajustes salariais ocorridos em Brasília e Porto Alegre.
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), titular da Comissão de Desenvolvimento Econômico, os números provam que a construção civil não está estagnada. “O governo Dilma tem propostas na área de construção civil, não só com o programa Minha casa, Minha vida, mas também outras propostas do setor da habitação e está alcançando êxito. Então, se o custo da construção civil está caindo, abre possibilidade para aqueles que ainda não tem moradia poder comprar um imóvel. O governo Dilma está no caminho correto”, ressaltou o parlamentar petista.
Ainda segundo os dados da FGV, cinco das sete capitais pesquisadas apresentaram quedas no indicador: Brasília (de 3,26% para 0,37%); Belo Horizonte (de 0,12% para 0,10%); Rio de Janeiro (de 0,10% para 0,08%); Porto Alegre (de 2,9% para 0,95%) e São Paulo (de 0,24% para 0,01%). Em Salvador, a taxa subiu de 0,09% para 0,17% e no Recife, de 0,10% para 0,15%. No acumulado desde janeiro, o índice ficou em 5,76% e nos últimos 12 meses, em 7,09%.
Equipe PT na Câmara com Portal Brasil e FGV