BRICS: cúpula reforça resgate do protagonismo do Brasil no mundo

O presidente Lula, em encontro com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheik Hasina Wajed Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Lula teve três encontros bilaterais, nesta quinta-feira (24), em paralelo à XV Cúpula do BRICS, realizada em Joanesburgo, na África do Sul. Ele se encontrou com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheik Hasina Wajed, e os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Bolívia, Luis Arce.

A cúpula do BRICS e os encontros bilaterais representam mais um avanço na recuperação do protagonismo do Brasil nas discussões globais, sobretudo em relação às mudanças climáticas, ao desenvolvimento sustentável, ao combate à fome e às desigualdades, pautas prioritárias para o presidente Lula.

Com um caráter histórico, o encontro foi marcado por pedidos de mais de 40 países interessados em ingressar no BRICS, atualmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Ao final do evento, uma declaração conjunta dos líderes das cinco nações anunciou que passarão a integrar o grupo, a partir de janeiro de 2024, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes. Com essas adesões, o BRICS ganhará ainda mais relevância, por meio do controle das maiores reservas de petróleo, gás natural e alimentos do planeta.

Na conversa com a primeira-ministra Sheik Hasina Wajed, Lula foi convidado para visitar Bangladesh, de 170 milhões de habitantes. O presidente ficou de analisar a possibilidade de fazer a visita em 2024 e também convidou a premiê para visitar o Brasil e ampliar o intercâmbio entre os países.

Os dois líderes conversaram sobre as políticas sociais das duas nações no combate à pobreza e sobre questões comerciais. Bangladesh importa carne, petróleo, açúcar e algodão e está buscando um acordo de comércio com o Mercosul. “Em breve quero visitar este país que é apaixonado pelo Brasil e seu futebol e também convidei a primeira-ministra a nos visitar”, disse Lula, no Twitter.

A primeira-ministra cumprimentou os países do BRICS pela cúpula organizada pela África do Sul, que considerou um marco para a cooperação entre os países em desenvolvimento, e reiterou a candidatura de Bangladesh para se juntar ao grupo.

Irã

Lula também teve uma reunião bilateral com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi. Foi o primeiro encontro entre os dois, que ocorreu após o anúncio de que o Irã será um dos novos integrantes do BRICS.

No encontro com Lula, o presidente iraniano agradeceu a entrada do país no BRICS e afirmou que deseja ampliar as relações comerciais com o Brasil. Lula destacou que, em 2022, o Irã foi o maior importador de produtos brasileiros no Oriente Médio.

Com um volume de quase US$ 4,3 bilhões em produtos, o Irã ficou em 18º na lista geral de maiores importadores do Brasil em 2022. O presidente Raisi contou que seu país avançou na produção de equipamentos médicos e nas áreas de ciência e indústria. O avanço foi necessário por conta das sanções adotadas por muitas nações ocidentais contra o Irã.

Outra reunião bilateral de Lula foi com o presidente boliviano, Luis Arce. “Aproveitei que estamos os dois na África do Sul para a reunião do Brics e me reuni com o presidente da Bolívia, Luis Arce, que veio para o encontro ampliado do bloco, que reuniu mais de 50 países de diversas partes do planeta”, disse Lula, no Twitter.

PTNacional

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