Após ser palco da abertura nacional da 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul, realizada em 3 de novembro, Brasília começa a exibir nesta quarta-feira (26) os 41 filmes que compõem o festival. Com entrada franca, o evento segue até o próximo dia 30, no Centro Cultural Banco do Brasil.
A primeira sessão, marcada para as 14h, estreia com o curta-metragem Requília, da cineasta Renata Diniz. O filme conta a história de uma amizade inesperada entre um morador de rua e um garotinho de sete anos, levantando as discussões sobre a relação entre pessoas de diferentes gerações e classes sociais, além de abordar a realidade da população em situação de rua nas grandes cidades. O cenário do curta é uma parada de ônibus, na capital federal.
Composta por longas, médias e curtas-metragens, a Mostra apresenta temáticas como homofobia, racismo, direitos da pessoa com deficiência e o Golpe Militar de 1964, que completou 50 anos em 2014 e foi escolhido como tema central desta edição. Além de produções da América do Sul, o evento reúne filmes produzidos em países do Hemisfério Sul, entre eles o Egito e a Jordânia. Todas as produções têm closed caption, sistema de transmissão de legendas para o público com deficiência auditiva. Também há sessões voltadas para pessoas com deficiência visual, exibidas com audiodescrição.
Nesta semana, a exibição dos filmes ocorre também em Manaus/AM e Maceió/AL. Desde o dia 3 de novembro, o evento passou por 14 cidades: Belém/PA, Florianópolis/SC, Natal/RN, Porto Velho/RO, Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ, Curitiba/PR, Palmas/TO, Vitória/ES, Teresina/PI, Macapá/AP, Boa Vista /RR, Cuiabá/MT e Recife/PE. Até 20 de dezembro, a Mostra percorrerá as demais capitais do país e será expandida para mil pontos culturais distribuídos em outras cidades entre janeiro e março de 2015. Confira a programação:
http://www.mostracinemaedireitoshumanos.sdh.gov.br/2014/pt/?q=cidades
A realização é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), com o apoio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e Fundação Euclides da Cunha, além do patrocínio da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
Secretaria de Direitos Humanos