O País fechou 2014 com o menor índice médio de desemprego de toda a série histórica, que é medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2003. De dezembro a janeiro do ano passado, a taxa de desocupação média foi estimada em 4,8%, contra 5,4% em 2013. Em relação a 2003 (12,4%), a redução chegou a 7,5 pontos percentuais. O IBGE também identificou crescimento do trabalho formal e aumento da média anual de rendimento.
Considerando só dezembro de 2014, a taxa de desocupação foi estimada em 4,3%, repetindo o percentual de dezembro de 2013, também mantendo o menor nível de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Empregos (PME). Em novembro de 2014, a taxa fora de 4,8%.
Em 2014, segundo o IBGE, a média anual da população desocupada foi estimada em 1,176 milhão, contingente 54,9% menor que o de 2003 (2,608 milhões) e 10,8% abaixo da média de 2013 (1,318 milhão). Em dezembro de 2014, a população desocupada nas seis regiões pesquisadas (1,051 milhão) recuou 11,8% em relação a novembro (1,192 milhão) e 0,9% contra dezembro de 2013 (1,061 milhão).
A média anual da população ocupada nas seis regiões pesquisadas em 2014 foi estimada em 23,087 milhões de pessoas, recuando 0,1% em relação a 2013, quando este contingente era de 23,116 milhões. Em dezembro de 2014, a população ocupada nas seis regiões pesquisadas chegou a 23,224 milhões, recuando 0,7% em relação a novembro e ficando estatisticamente estável (0,5%) frente a dezembro de 2013.
Cresce trabalho formal – O percentual médio de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação à população ocupada passou de 50,3% (11,6 milhões) em 2013, para 50,8% (11,7 milhões) em 2014. Em 2003 essa proporção era de 39,7% (7,3 milhões). Em 12 anos, esse contingente cresceu 59,6% (ou mais 4,4 milhões). Em dezembro de 2014, havia 11,807 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, apresentando estabilidade no mês e no ano.
Em 2014, a média anual do rendimento habitual real da população ocupada (R$ 2.104,16) cresceu 2,7% em relação a 2013 (R$ 2.049,35). Em relação a 2003 (R$1.581,31), houve um ganho de 33,1% (ou cerca de R$ 522,85). De 2003 a 2014, o rendimento habitual real nos serviços domésticos teve o maior aumento (69,9%) entre os grupamentos de atividade pesquisados pela PME. Em dezembro de 2014, o rendimento médio habitual dos ocupados era R$ 2.122.10. Houve queda de 1,8% em relação a novembro (R$ 2.161,93) e alta de 1,6% contra dezembro de 2013 (R$ 2.089,57).
A média anual da massa de rendimento real mensal habitual em 2014 (R$ 49,3 bilhões) cresceu 3,0% em relação a 2013 e 66,0% contra 2003. Em dezembro de 2014, a massa de rendimento real habitual (R$ 50.015 milhões) caiu 2,4% em relação a novembro (R$ 51.243 milhões) e subiu 1,4% em relação a dezembro de 2013 (R$ 49.307 milhões). Já a massa de rendimento efetivo (R$ 55.180 milhões) cresceu 7,2% em relação a outubro (R$ 51.467 milhões) e cresceu 5,5% contra novembro de 2013 (R$ 52.297 milhões).
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
PT na Câmara com IBGE