O Brasil registrou um aumento de 13,1 milhões de pessoas nas classes A, B e C nos últimos 21 meses. Os dados são de estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e apresentado nesta semana, em São Paulo.
Também apresentou o melhor índice de redução das desigualdades sociais entre os países emergentes que formam o grupo político de cooperação Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Parlamentares da bancada do PT na Câmara ressaltaram em plenário o acerto das políticas econômicas e sociais implementadas pelo governo Lula e que tem continuidade no governo Dilma.
O deputado Artur Bruno (PT-CE) comemorou os resultados. “No governo Lula, 28 milhões de pobres se tornaram classe média. O Brasil é o único país emergente que cresce economicamente com distribuição de renda”, disse.
Para o deputado Fernando Marroni (PT-RS) o Brasil está no rumo certo. “Se durante os primeiros passos deste caminho trilhado pelo país na dura tarefa de reduzir a desigualdade social e desenvolver a economia ainda havia alguma dúvida se seríamos capazes de ter sucesso, hoje tenho plena certeza de que ninguém, em sã consciência, é capaz de duvidar dos rumos do Brasil e do sucesso que estamos alcançando”.
Segundo o levantamento da FGV, um total de 29,3 milhões de brasileiros deixou a base da pirâmide econômica (baixa renda) nos últimos 18 anos. A população pertencente às classes D e E (com renda familiar de até R$ 1.200) caiu de 92,8 milhões em 1993 para 63,5 milhões em 2011. No mesmo período, a classe C (renda familiar entre R$ 1.200 e R$ 5.174) saltou de 45,6 milhões de brasileiros para 105,4 milhões, enquanto as classes A e B (renda familiar maior que R$ 5.174) juntas tiveram crescimento de 8,8 milhões para 22,5 milhões.
A pesquisa mostra ainda que a renda média dos brasileiros cresceu 2,7% entre maio de 2002 e maio de 2008. Depois voltou a acelerar o crescimento para 4,6% entre maio de 2009 e maio de 2010, até chegar a alta de 6,1% entre os mesmos meses de 2010 e 2011.
Gizele Benitz
