O Brasil encabeça a lista de um ranking de combate à mudança climática publicado nesta segunda-feira (14) por uma organização não-governamental europeia.
Pela primeira vez desde que o indicador começou a ser medido pela ONG Germanwatch e a rede Climate Action Network (CAN), um país emergente ocupou a liderança no ranking, passando para trás países desenvolvidos como a Suécia, a Alemanha e a Noruega.
O Brasil obteve uma nota 68, o que o coloca no grupo dos países cujo desempenho nesse sentido é considerado “bom”. No mesmo grupo ficaram a Suécia (67.4), Grã-Bretanha e Alemanha (65.3), França (63.5), Índia (63.1), Noruega (61.8) e México (61.2).
Na avaliação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) os resultados comprovam o resultado das ações que o governo do presidente Lula vem implementando no país. “Uma política efetiva e reconhecida internacionalmente para a diminuição das emissões de gases estufa. Ou seja, o Brasil está tomando todas as medidas para isso, mas significa também que temos uma pauta para aprofundar essas medidas, zerar o desmatamento e ampliar a produção de fontes renováveis de energia”, disse Paulo Teixeira.
O diretor europeu da rede CAN, Matthias Duwe afirmou que “é muito bom que países emergentes estejam ganhando posições neste ranking”. “Estão mandando um sinal claro, durante as negociações de Copenhague, de que estão comprometidos em combater a mudança climática. Gostaria apenas que outros países europeus estivessem demonstrando o mesmo compromisso para com as mudanças positivas”, disse Duwe.
O quinto índice de desempenho da mudança climática (CCPI, na sigla em inglês) avaliou as medidas que estão sendo tomadas em 57 países e as comparou com o que está sendo feito em outros países e o que a organização considera ser necessário fazer para evitar um aumento de 2º C na temperatura do planeta.
Como a ONG considera que “nenhum país está se esforçando o suficiente para prevenir uma “perigosa mudança climática”, nenhum desempenho foi considerado “muito bom”.
Equipe Informes com agências