Brasil e mais nove países vão criar instituto de direitos humanos

O Brasil e mais nove países firmaram nesta terça-feira (23), em Buenos Aires, um acordo para criação do Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos. O objetivo é manter em debate as discussões sobre eventuais violações de direitos humanos e apresentar providências em relação às denúncias. O acordo foi firmado durante a 17ª Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos.

Na solenidade, especialistas destacaram a história comum dos países latino-americanos que viveram ditaduras violentas e avançaram nas conquistas. O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, representa o Brasil na reunião.

Segundo informações da agência oficial de notícias argentina Telam, a presidência do instituto será rotativa e o primeiro comando será da Argentina. No próximo semestre, os debates serão retomados, e o Brasil será o coordenador das reuniões.

Participam das discussões representantes da Argentina, do Brasil, do Chile, da Bolívia, do Equador, do Paraguai, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e da Venezuela. Para o secretário de Direitos Humanos da Argentino, Eduardo Luis Duhalde, uma das vantagens da reunião é que cada país apresenta uma análise sobre a situação na sua região.

Em comum, esses país têm na sua história períodos de governos ditatoriais, que marcaram a população com atos de violação dos direitos humanos, censura e limitação à liberdade de expressão. O vice-ministro das Relações Exteriores da Argentina, Victorio Taccetti, lembrou a história política dos países latino-americanos e as alianças firmadas no passado em combate ao autoritarismo. “Todos sofreram mais ou menos sangrentas ditaduras”, disse ele.

“Devemos propor uma aliança com a esperança e os direitos humana”, afirmou Taccetti. “Nenhum de nós recebeu ajudar para sair dessas ditaduras, o fim [delas] foi produto dos nossos próprios esforços, sem a chegada de tropas salvadoras.”

Para o secretário de Direitos Humanos da Argentina, o passado comum e os esforços colaboraram para as futuras soluções, baseadas em manter vivas na memória das sociedades as conquistas obtidas. “São problemas comuns e há vários caminhos para o diálogo”, disse Duhalde. “Houve um claro progresso na coordenação da política e do conhecimento de realidades, mas, apesar das mudanças nos processos políticos e até de funcionários, a memória coletiva precisa ser reativada de forma permanente.”

A 17ª Reunião de Altas Autoridades de Direitos Humanos inclui ainda discussões sobre os direitos das pessoas com algum tipo de deficiência, a construção de indicadores econômicos e sociais e contra a discriminação cultural, o racismo e a xenofobia.

Agência Brasil

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100