Brasil é destaque mundial em desenvolvimento sustentável, afirma Pnuma

BOHNGASSMARCIOMACEDO040612O Brasil tem se destacado na construção de uma economia que inclui a preservação das florestas, a energia renovável, a reciclagem, e a geração de empregos verdes. É o que afirma o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), chamado Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a erradicação da Pobreza.

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Ainda de acordo com o texto, essas iniciativas contribuem para reduzir, “de forma significativa”, a emissão de gases causadores de efeito estufa.

Para o presidente da Comissão sobre Mudanças Climáticas do Congresso, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), esse exemplo deve ser seguido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Ao cumprir seus compromissos de proteção ao meio ambiente, com ousadas políticas públicas, aperfeiçoando a legislação e, ao mesmo tempo, distribuindo renda, o Brasil assume, naturalmente, posição de destaque entre os países que adotaram o modelo de desenvolvimentos sustentável”, destaca.

Em 2009, o Brasil assumiu voluntariamente o compromisso internacional de reduzir de 36,1% para 38,9%, as emissões de gases de efeito estufa até 2020. Nesse sentido, o governo federal investe em monitoramento, principalmente na Amazônia, para reduzir o desmatamento. Até 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a redução da emissão de CO² deve atingir 80,5%, em relação à quantidade lançada na atmosfera em 2005.

Energia Limpa– De acordo com o Pnuma, o Brasil também é líder na produção de etanol (combustível para veículos), além de ter aumentado os investimentos em energia eólica e solar. O Secretário Nacional Agrário do PT, deputado Bohn Gass (PT-RS), destaca, entre as experiências inovadoras nessa área, “a realizada pela hidrelétrica de Itaipu (PR), que transforma dejetos de suínos em gás, e o gás em energia elétrica”.

Ao destacar ser “totalmente favorável” a investimentos em energia a partir de matrizes limpas, caso das usinas hidrelétricas, Bohn Gass defende a “mitigação dos efeitos sociais e ambientais causados pelas inundações nas áreas de usinas”. Segundo o Ministério de Minas e Energia, 45% da produção de energia do País, e 90% de eletricidade, proveem de matriz energética limpa.

Reciclagem– A indústria de reciclagem brasileira também é elogiada pelas Nações Unidas. Esse mercado, segundo o Pnuma, gera dois bilhões de dólares ao País, e contribui para reduzir em dez milhões de toneladas na emissão de gases de efeito estufa. De acordo com o órgão, o setor já emprega três milhões de pessoas, aproximadamente 7% do total de empregos formais do Brasil.

Héber Carvalho      

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