Brasil deve recuperar posto de 6ª maior economia em 2013, aponta FMI

Ricardoberzoini

Foto: Gustavo Bezerra

O Fundo Monetário Internacional (FMI)  divulgou previsão de que o Brasil vai voltar à 6ª posição entre as maiores economias globais, superando, novamente, o Reino Unido, para o qual perdeu uma posição no ano passado. A projeção é que o PIB brasileiro fique em US$ 2,456 trilhões – US$ 34 bilhões a mais que o do Reino Unido, com US$ 2,423 trilhões.

 

E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIBs, ultrapassando a França.

 

Segundo dados do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44 trilhões do Reino Unido. Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no ano passado.

 

Para o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP),  o estudo do FMI mostra que o Brasil está no rumo certo, com o modelo que foi adotado a partir de 2003, com o PT e aliados, com crescimento sustentável da economia. Durante o governo do PSDB (1995-2002) , o Brasil ocupava a 12º  posição na economia mundial , e com uma das maiores concentrações de renda do mundo.

 

“Com o governo popular do PT,   passamos a ter crescimento consistente, e, mais importante do que ser a 5º, 6º ou 7º economia, foi a implementação de  um modelo que tem garantido a  maior distribuição de renda do mundo. Crescemos, mas com justiça social. Mesmo com crescimento menor, como foi no ano passado, o processo de distribuição de renda prosseguiu”, disse Berzoini.

 

Berzoini observou que o povo, antes de olhar para o PIB, como gostam os tecnocratas, “olha para a renda, o emprego e as políticas sociais. E são esses três pilares que nos últimos dez anos têm garantido ao Brasil uma outra posição no cenário mundial, com um modelo que passou a combater nossas mazelas históricas,  gerando distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida da população”.

 

A distância do Brasil até a Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$ 568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes o do Brasil.

 

 

RANKING DAS MAIORES ECONOMIAS MUNDIAIS
(PIB NOMINAL)

Posição

2012

2013

2016

2018

Estados Unidos

Estados Unidos

Estados Unidos

Estados Unidos

China

China

China

China

Japão

Japão

Japão

Japão

Alemanha

Alemanha

Alemanha

Alemanha

França

França

Brasil

Brasil

Reino Unido

Brasil

França

Rússia

Brasil

Reino Unido

Rússia

França

Fonte: World Economic Outlook – FMI

 

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