Foto: Gustavo Bezerra
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou previsão de que o Brasil vai voltar à 6ª posição entre as maiores economias globais, superando, novamente, o Reino Unido, para o qual perdeu uma posição no ano passado. A projeção é que o PIB brasileiro fique em US$ 2,456 trilhões – US$ 34 bilhões a mais que o do Reino Unido, com US$ 2,423 trilhões.
E até 2018, último ano das projeções do fundo, o Brasil não deve voltar a perder posição entre as maiores economias. Ao contrário, deve ganhar. A previsão é que, em 2016, o Brasil chegue à 5ª posição no ranking dos maiores PIBs, ultrapassando a França.
Segundo dados do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou em US$ 2,396 trilhões em 2012 – US$ 44,5 bilhões abaixo dos US$ 2,44 trilhões do Reino Unido. Apesar do crescimento de apenas 0,9% do PIB brasileiro em 2012, é o câmbio que explica a perda de posição. Isso porque o PIB do Reino Unido cresceu ainda menos: 0,2%. Ou seja, a diferença veio na conversão das moedas dos países para o dólar, que se valorizou mais de 9% frente ao real no ano passado.
Para o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), o estudo do FMI mostra que o Brasil está no rumo certo, com o modelo que foi adotado a partir de 2003, com o PT e aliados, com crescimento sustentável da economia. Durante o governo do PSDB (1995-2002) , o Brasil ocupava a 12º posição na economia mundial , e com uma das maiores concentrações de renda do mundo.
“Com o governo popular do PT, passamos a ter crescimento consistente, e, mais importante do que ser a 5º, 6º ou 7º economia, foi a implementação de um modelo que tem garantido a maior distribuição de renda do mundo. Crescemos, mas com justiça social. Mesmo com crescimento menor, como foi no ano passado, o processo de distribuição de renda prosseguiu”, disse Berzoini.
Berzoini observou que o povo, antes de olhar para o PIB, como gostam os tecnocratas, “olha para a renda, o emprego e as políticas sociais. E são esses três pilares que nos últimos dez anos têm garantido ao Brasil uma outra posição no cenário mundial, com um modelo que passou a combater nossas mazelas históricas, gerando distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida da população”.
A distância do Brasil até a Alemanha, a quarta maior economia mundial, também deve diminuir, chegando a US$ 568 bilhões em 2018. Mas as duas primeiras posições ainda estarão longe: o PIB chinês deve equivaler, em 2018, a mais de quatro vezes o brasileiro, enquanto o dos Estados Unidos deve ser 6,6 vezes o do Brasil.
RANKING DAS MAIORES ECONOMIAS MUNDIAIS |
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Posição |
2012 |
2013 |
2016 |
2018 |
1º |
Estados Unidos |
Estados Unidos |
Estados Unidos |
Estados Unidos |
2º |
China |
China |
China |
China |
3º |
Japão |
Japão |
Japão |
Japão |
4º |
Alemanha |
Alemanha |
Alemanha |
Alemanha |
5º |
França |
Brasil |
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6º |
Brasil |
França |
Rússia |
|
7º |
Brasil |
Reino Unido |
Rússia |
França |
Fonte: World Economic Outlook – FMI |