A deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou nesta semana, em discurso no plenário, que o Brasil avança no sentido de consolidar a democracia ao se referir ao resultado do pleito eleitoral que reelegeu a presidenta Dilma para mais um mandato de quatro anos. “Começamos a construir um novo Brasil. Um Brasil reafirmado em 2006 e depois com a eleição da Presidenta Dilma Rousseff, em 2010, e reafirmado, contra tudo e todos, contra todos os ataques, nas eleições em 2014”, disse a petista.
Para Erika Kokay, a partir dos governos do PT o país começou a “fazer o luto” do que chamou “de uma das mais profundas ditaduras” da história e da própria América Latina. “Começamos a fazer um luto da ditadura militar quando elegemos um presidente operário, quando dissemos, ao elegermos Luiz Inácio Lula da Silva que a pobreza não era natural. E, agora, reafirmamos um Brasil diferente, e um País que possa fazer o luto, inclusive da ditadura, mas o luto também do colonialismo e o luto da escravidão”, ressaltou.
Na avaliação da deputada, nunca o país avançou tanto em políticas afirmativas. “Esse avanço veio a partir do governo Lula e, também, no governo Dilma”, disse Erika Kokay. Entre as medidas implementadas pelos governos Lula e Dilma, a parlamentar petista citou a criação da Comissão da Verdade e o Programa Mulher Viver sem Violência.
“Penso que é preciso avançar na democracia direta, na participação popular às ruas para que possamos consolidar uma democracia que, tenho absoluta clareza, é o único regime que só tem condições de existir se houver participação social e consciência política, senão é arremedo de democracia, não é democracia de fato”, finalizou a deputada Erika Kokay.
Gizele Benitz
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