Brasil articula auxílio de outros países a vítimas de terremoto no Haiti

13-01-HaitiO governo brasileiro está conversando diariamente com autoridades de diversos países sobre as doações ao Haiti. O chanceler Celso Amorim conversou com a secretária de estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre os trabalhos de resgate e reconstrução do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também falou com o presidente norte-americano Barack Obama e propôs a criação de uma conferência de doadores para para organizar a distribuição do dinheiro que vem sendo anunciado. Amorim também falou com o chanceler do Canadá, que prometeu doar US$ 5 milhões.

Nesta sexta-feira, será a vez de fazer contato com o governo da Austrália para tratar do assunto. O ministro também está em contato com o embaixador brasileiro no Haiti, Igor Kipman, recebendo notícias das autoridades locais. O governo brasileiro avalia que as doações dos países ricos ainda são pequenas e não têm chegado, de fato, ao país da América Central. A exceção a isso seria a doação de US$ 100 milhões que os Estados Unidos anunciaram.

Além da questão financeira, também precisam ser resolvidos detalhes práticos sobre a ação da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). O mandato da missão delimita todas as práticas e até a quantidade de soldados de cada país que forma a força. Por isso, a incorporação dos novos militares que estão sendo enviados por diversos países e as novas ações que serão executadas pela Minustah precisam ser oficialmente incorporadas ao mandato da missão.

Agência Brasil

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