Direto de Curitiba – 21/04/2018 – 17h50
1. Ouro Preto reuniu mais de 5 mil pessoas em defesa da libertação de Lula neste sábado (21). Além da entrega da Medalha da Inconfidência, que homenageou vários lutadores populares, como a vereadora Marielle Franco, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) e o tenente Valmir Moraes da Silva, que comanda a segurança de Lula há mais de dez anos, ocorreu um grande ato que percorreu as ruas da cidade e terminou na Praça Tiradentes.
2. No ato político em Ouro Preto, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais entregou também a Medalha Lula Livre a diversos representantes da luta por um Brasil justo e soberano. A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), participou do ato. “O Lula foi condenado e está preso não pelo que eles alegam que ele cometeu de crime. Ele está sendo preso e perseguido porque fez mudanças efetivas na estrutura desse País”, destacou a senadora, que mencionou ainda as perseguições que sofreram Tiradentes e o ex-presidente Juscelino Kubitschek, também acusado de receber um apartamento de uma empreiteira.
3. Em Curitiba, o bom dia ao presidente Lula e o ato inicial no acampamento #LulaLivre deste sábado ficou por conta das centenas de homens e mulheres que seguem em vigília.
4. Também nesta manhã foi feita uma recepção especial às delegações que se somaram à Vigília Democrática, com ônibus que saíram de Bauru, Osasco, Mogi das Cruzes, São José do Rio Preto, Cotia, Bragança Paulista, São José dos Campos, Taubaté e São Paulo. “Tem ônibus que chegou também de Florianópolis, Cascavel, Foz do Iguaçu e da Zona da Mata, em Minas Gerais”, informou Teresa Lemos, da coordenação da Vigília.
5. Muitos representantes de diversas crenças e religiões têm vindo à praça Olga Benário para transmitir mensagens de paz e resiliência a Lula, aos acampados e aos vizinhos da região do bairro Santa Cândida. A advogada e pastora Maria Aparecida Vieira Lima conclamou o povo evangélico a resistir às injustiças contra Lula. “Agora é o momento de se erguer e ir para a luta”, conclamou.
6. Após o almoço, a filósofa Márcia Tiburi participou de um ato no acampamento no qual lembrou da necessidade de manter viva a memória e a luta por aqueles que a elite tenta calar, como a vereadora Marielle Franco, o ex-presidente Lula e os professores de Curitiba, que foram agredidos pela Polícia Militar do Paraná, comandada pelo então governador Beto Richa. “É preciso erguer este país por outro caminho, com muito respeito às liberdades individuais e à Constituição”, disse a filósofa.
Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
#Boletim 39 – 21/04/2018 – 17h50