Boletim 345 – Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba – 30/1/2019 – 299 dias de resistência – 19h15
- O novo ataque do Judiciário contra Lula, ao proibi-lo de se despedir do irmão Vavá durante velório realizado nesta quarta (30), escancarou a sua condição de preso político e alvo da maior perseguição judicial já registrada no País. Houve uma verdadeira encenação do Ministério Público e do Judiciário da Lava Jato para arrumar uma desculpa e cassar o direito de Lula de ir ao velório. Alegaram de tudo, mas Lula não se deixou enganar: “Não deixaram que eu me despedisse do Vavá por pura maldade. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar”, lamentou o ex-presidente. Leia mais: http://www.pt.org.br/lula-nao-deixaram-que-me-despedisse-do-vava-por-pura-maldade/
- Os últimos dados disponíveis sobre o número de presos que puderam velar e participar do sepultamento de parentes mostram o quão cruel é o Judiciário da Lava Jato em relação a Lula, com decisões desumanas e ao arrepio da lei. Em 2015, o direito de velar um parente próximo foi garantido a 175.325 presos – em média, 480 por dia. Mas a lei que é para todos não vale para Lula, que se tornou preso político e refém da Lava Jato. Sofre mais arbitrariedades do que no período da Ditadura Militar, quando foi liberado para o velório de sua mãe, dona Lindu. Leia mais: http://www.pt.org.br/apenas-em-2015-quase-200-mil-presos-puderam-sair-para-velar-parentes/
- Paralelamente ao enterro de Vavá realizado em São Bernardo do Campo, a Vigília Lula Livre promoveu nesta quarta (30) ato inter-religioso em solidariedade ao ex-presidente, que foi impedido impiedosamente pela Justiça de participar da cerimônia e se despedir do irmão mais velho. “Queremos compartilhar com você a sua dor. Nós estamos aqui para dizer que não o abandonaremos”, disse um dos presentes. Confira: https://bit.ly/2FZ2hsG
- Em entrevista coletiva de imprensa concedida na tarde de hoje (30), o advogado Manoel Caetano Ferreira, da defesa do ex-presidente, chamou de “afronta e desrespeito” a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, de conceder liminar para que Lula visitasse o irmão somente quando não havia tempo hábil para que acompanhasse a cerimônia de despedida. “Ele sentiu muito não poder dar o seu adeus”, revelou Ferreira. Leia mais: http://www.pt.org.br/lula-encontrar-familiares-em-quartel-seria-um-desrespeito-com-eles/
- A Comissão Executiva do PT Nacional distribuiu nota hoje na qual qualifica como ato de “crueldade” e “vingança” a decisão do Judiciário da Lava Jato de impedir o ex-presidente Lula de participar do velório de seu irmão Vavá, o que é garantido claramente pela Lei de Execuções Penais do País. “Negar-lhe, por ação, protelação ou omissão, o direito de compartilhar, com a família e os amigos, as despedidas ao irmão mais velho é um gesto mesquinho, além de ilegal, que reforça sua condição de preso político, vítima de odiosa armação jurídica”, diz trecho da nota. Leia a íntegra: https://ptnacamara.org.br//2019/01/30/nota-do-partido-dos-trabalhadores-crueldade-contra-lula/
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