Bohn Gass questiona postura de Gilmar Mendes e proximidade com tucanos

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O deputado Bohn Gass (PT-RS) manifestou estranhamento, da Tribuna, com relação à postura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e dos tucanos que, “mesmo com o rabo preso”, continuam fazendo vistas grossas às irregularidades apresentadas nas contas de campanha do tucano à presidência da República. Da mesma forma, ele questionou o posicionamento do ministro Gilmar Mendes, que insiste em condenar as contas de campanha de Dilma Rousseff.

“Sras. e Srs. deputados, o TSE quer explicações de Aécio Neves. Quinze irregularidades foram encontradas nas contas de campanha dele. O Tribunal diz que são irregularidades graves, mas os tucanos fingem que são apenas falhas contábeis. Só que as contas dela, da Dilma, ao contrário das do Aécio, já foram aprovadas”, disse Bohn Gass .
Entre outras, listou o deputado, as contas de Aécio não registraram uma doação de R$ 2 milhões da Odebrecht à sua campanha. Também não há registro de R$ 1 milhão e 250 mil doados pela Construbase.

Bohn Gass enumerou mais um agravante, “uma peça a mais nesse tabuleiro”, citando o ministro Gilmar Mendes que foi o relator das contas de Dilma no TSE e votou pela aprovação. “Aliás, não só ele, mas todo o tribunal já que as contas de Dilma foram aprovadas por unanimidade. Mas, às vésperas das últimas passeatas Fora Dilma, patrocinadas pelo PSDB, o ministro Mendes voltou atrás num novo voto que ele já havia dado e pediu novas investigações sobre Dilma”, indignou-se.

O deputado citou ainda o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que analisou o pedido de Mendes e declarou que não há mais o que investigar nas contas da Presidenta.

“Mas Mendes insiste. E é essa estranha insistência que me faz relacionar os fatos: Mendes foi advogado geral do Governo Fernando Henrique Cardoso, o mesmo que o indicou para uma vaga no STF. Não é possível garantir que o ministro esteja combinando o jogo com o PSDB, mas que, mais uma vez, o seu comportamento cai como luva na tática de um partido ao qual ele serviu e a quem deve a indicação para ser ministro. Ah! Quanto a isso não há qualquer dúvida!”, disse o deputado Bohn Gass.

PT na Câmara

Foto: Salu Parente

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