O deputado Bohn Gass (PT-RS) ocupou a Tribuna nesta terça-feira (24) para uma avaliação da eleição presidencial na Argentina. Ele elogiou a postura dos candidatos após a eleição argentina e comparou com o que aconteceu no Brasil.
“Na Argentina, Maurício Macri venceu. E o perdedor lá, o candidato do governo, Daniel Scioli disse a seguinte frase: Se o país optou, que seja para o bem do nosso povo. Peço a Deus que o ilumine. E ele perdeu com uma percentagem menor que o Aécio Neves havia perdido para a Dilma. Vejam as posturas dos nossos Líderes. Enquanto a Presidenta Dilma fez um chamado para bem presidir o Brasil, o Macri fez a mesma coisa, o Scioli reconheceu o resultado. O único que não teve essa postura foi o tucano Aécio Neves que, na sua pequenez, continuou disputando de forma crítica”, disse.
Na avaliação de Bohn Gass, o tucano Aécio Neves não agiu como estadista ao não reconhecer o resultado das eleições que deram vitória à presidenta Dilma. “Quatro candidatos à presidência de seus países e três deles, Macri, Scioli e Dilma, agindo como se espera de um estadista. O único a destoar neste grupo, com sua postura revanchista e apequenada, é Aécio Neves. Ao invés de reconhecer a vitória de Dilma, o mau perdedor Aécio continua sua sanha desesperada atrás de um golpe cretino”.
Aliás, acrescentou o parlamentar petista, na Argentina, a diferença entre o primeiro o e segundo colocado, foi menor do que a de Dilma para Aécio, aqui no Brasil. “No entanto, por ser um democrata de verdade, por saber que a grandeza de um homem se mede, também na derrota e por respeito ao seu povo, Scioli sequer cogitou recontagem de votos. Ele simplesmente cumprimentou seu adversário pela vitória. Já o vencedor, por sua vez, agiu exatamente como Dilma e pediu a união de todos pela Argentina. Talvez seja o caso de repetir para o senador tucano a frase do derrotado argentino: Se o país optou, que seja para o bem do povo. Viu, Aécio, é assim que se faz. É assim que se respeita a democracia. É assim que se respeita o povo”, destacou o deputado Bohn Gass.
Gizele Benitz
Foto: Salu Parente/PT na Câmara
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