Bohn Gass cobra de Arthur Lira abertura de processo de impeachment de Bolsonaro após relatório da CPI da Covid

Foto: Gustavo Bezerra

O líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS), afirmou hoje (27) que o relatório final da CPI da Covid reforça os 139 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro protocolados na Casa. Segundo ele, a Câmara não pode se calar diante dos nove crimes atribuídos ao presidente da República, com responsabilidade direta na morte de mais de 600 mil pessoas por Covid-19 no País, desde o início da pandemia, no ano passado. “Não houve só inação do governo, mas também ações que levaram às mortes”, disse o parlamentar.

Segundo ele, os crimes de Bolsonaro têm relação direta com vários pedidos de impeachment protocolados por partidos políticos e diferentes entidades da sociedade, nenhum deles aberto pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “A Câmara não pode se calar”, afirmou Bohn Gass.

Ele assinalou que a postura de Bolsonaro diante da pandemia e da morte de milhares de brasileiros mostra a “face cruel” do governo diante da maior tragédia sanitária já enfrentada pelo povo brasileiro.

Corrupção no Ministério da Saúde

O líder observou também que a CPI apurou a existência de um grande esquema de corrupção no Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra a Covid, o que dificultou a compra de imunizantes. “Foi um crime não haver a aquisição de vacinas para imunizar o povo brasileiro e evitar que milhares de pessoas morressem vítimas do novo coronavírus”, disse o líder do PT.

Com a aprovação do relatório, a CPI da Covid, criada para investigar ações e omissões do governo durante a pandemia, encerrou os seis meses de trabalho pedindo o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.

Os crimes de Bolsonaro

Em discurso no plenário da Câmara, Bohn Gass listou os crimes de Bolsonaro apontados pela CPI: crime de epidemia com resultado de morte; crime de infração a medidas sanitárias preventivas; crime de emprego irregular de verba pública; crime de incitação ao crime;  crime de falsificação de documentos particulares;  crime de charlatanismo;  crime de prevaricação; crime contra a humanidade e crime de responsabilidade.

Bohn Gass assinalou que defende a “ imunidade parlamentar, mas ela não é suporte à apologia e nem ao incentivo ao crime contra vida”. A observação foi  feita a propósito da decisão da CPI da Covid de indiciar parlamentares e da reação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) contrária à medida.

Bohn Gass defendeu que a Câmara aprove uma legislação rigorosa contra a disseminação de mentiras e fake pelas redes digitais. Ele lembrou que Bolsonaro só se elegeu presidente graças a uma gigantesca máquina de fake news movida com financiamento de empresas a partir de recursos de impostos sonegados e outros esquemas obscuros.

A CPI da Covid incluiu um pedido de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para afastar o presidente Jair Bolsonaro das redes sociais, depois que ele mencionou uma notícia falsa sobre a relação entre a vacina da Covid e a Aids, em uma live no YouTube do dia 21/10. Para Bohn Gass, a atitude de Bolsonaro é “uma barbaridade”, já que é contra a ciência. “É inadmissível essa ação, que estimula as pessoas a não tomar vacina e, por tanto, a morrer”, completou o líder do PT.

Redação PT na Câmara

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