Berzoini solidariza-se com João Paulo Cunha e cita “inconsistências” da Ação Penal 470

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O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) ocupou a Tribuna nesta quinta-feira (12) para manifestar solidariedade ao deputado João Paulo Cunha (PT-SP) que, em discurso na quarta-feira (11), apresentou  sua defesa e desmontou a tese do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que o condenou na Ação Penal 470. João Paulo Cunha também apresenta dados importantes que detalham o processo e que foram desconsiderados pelo relator no STF na revista  “A verdade Nada Mais do que a Verdade”,  lançada nesta semana.

Para Ricardo Berzoini, o deputado João Paulo Cunha demonstrou “as inconsistências” do julgamento da Ação Penal 470. “De uma maneira muito objetiva, muito didática, muito sistemática, demonstrou, através de uma publicação cuidadosamente preparada, as inconsistências do julgamento da Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão, e demonstrou claramente qual é efetivamente o processo que foi conduzido pelo relator, hoje presidente do Supremo, ministro Joaquim Barbosa”, disse.

 Berzoini reiterou que João Paulo Cunha demonstrou a legalidade e a legitimidade de todos os atos. “Ficou claro que procedimentos que foram dados a público, como se fossem parte de uma engenhosa engrenagem de desvio de dinheiro público, nada mais eram do que atos administrativos legítimos e legais; atos que tinham que ser praticados sob a Presidência do deputado João Paulo Cunha, na época Presidente desta Casa; atos que tinham total consistência com a legalidade e com a legitimidade do processo administrativo”.

Berzoini afirmou que houve manipulação das informações pelo relator do processo no STF, ministro Joaquim Barbosa, “para levar os seus pares a um convencimento, não da verdade, mas da mentira”. Berzoini citou ainda o chamado caso Visanet, incluído na mesma ação penal,  e que teve também, de acordo com ele,  manipulação das informações pelo relator no STF. 

“Tenho 35 anos de Banco do Brasil e sempre acompanhei  a gestão do banco. Sei que não existe qualquer funcionário do banco, isoladamente, que possa desviar sequer  10 reais ou  50 reais, quanto mais setenta e tantos milhões de reais, como foi a acusação da ação penal. Então, o senhor Henrique Pizzolato, como diretor do banco, jamais teria condição de determinar, isoladamente, a destinação desses recursos. É sempre um procedimento colegiado. E, incrivelmente, foi pinçado apenas o nome do Pizzolato, porque era filiado ao PT”, explicou Berzoini.

É por isso, acrescentou o deputado Berzoini, “que nós, do PT, sem querermos estabelecer nenhum tipo de confronto com quem quer que seja, queremos apenas buscar a verdade, o exercício de buscar aquilo que de fato aconteceu”.

Gizele Benitz

 

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