Berzoini rechaça intenção do PSDB de acabar com o PAC

04-01-berzoiniO presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), criticou nesta quarta-feira (20) a intenção do PSDB de acabar com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na hipótese de o partido eleger o sucessor do presidente Lula.

“O PSDB ameaça acabar com o PAC, mas não consegue apresentar ao País nenhum programa de governo. No passado, fizeram o mesmo com o Bolsa Família, mas agora já mudaram o discurso, dizendo que vão aprimorá-lo. O que eles querem colocar no lugar do PAC, do Bolsa Família e de vários outros programas estruturantes do governo Lula?”, indagou Berzoini. O anúncio sobre a intenção de acabar com o PAC foi feito pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra.

Berzoini sublinhou que os tucanos, além de não mostrarem nenhuma alternativa, ainda pecam por falhas de gestão. Ele citou como exemplo o estado de São Paulo, do governador José Serra, provável candidato da oposição à Presidência da República. O presidente do PT citou várias falhas da gestão tucana em São Paulo e reclamou do alto preço dos pedágios cobrado na maior parte das rodovias do estado.

“Privatização, pedágio e precarização, essas são as a principais marcas do governo tucano”, disse Berzoini. “Os poucos programas do governo tucano em São Paulo, funcionam mal. Na área de transportes, o que se vê é a cobrança das taxas de pedágio mais elevadas do País, muitas delas em intervalos com menos de 30 quilômetros. Sem falar dos problemas de drenagem e da ineficiência da Sabesp em gerir as barragens, que há quase dois meses inundam várias regiões do Estado”, afirmou.

Berzoini citou obras importantes do PAC que já foram concluídas ou que estão em fase final. Ele disse que o PSDB aposta “em uma fala suicida” ao dizer que o programa não funciona. “Esse posicionamento do PSDB desqualifica o partido frente à opinião pública e expõe a sua incapacidade de dar seqüência ao desenvolvimento do País. O PSDB investe em uma fala suicida, porque eles não podem ignorar, por exemplo, a obra de duplicação das BRs 101 ou da 070, que cruza o Distrito Federal. Também temos obras importantes do PAC na área de saneamento, energia e petróleo em várias regiões do País. Isso não pode ser ignorado”, rebateu.

Ao inaugurar uma barragem, financiada pelo PAC, que garantirá abastecimento de água a 30 mil moradores no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu com estranheza as declarações de Sérgio Guerra. “O presidente do partido de oposição disse que acabaria com o PAC porque o PAC não existe. É muito grave, porque nós estamos aqui justamente inaugurando uma obra concreta e real que todos vocês sabem que existe e que está aqui ao lado. Aqui temos prefeitos e prefeitas que sabem que o PAC é uma obra concreta. O PAC é isso. Nós cumprimos o que prometemos”, afirmou Dilma, em discurso para cerca de três mil pessoas.
“Vira e mexe querem acabar com algum programa do governo Lula. Em 2006, foi a época que eles queriam acabar com o Bolsa-Família. Agora o objetivo é acabar com obras como essa que estamos inaugurando. Nós do PAC temos um princípio: levar investimentos para onde haja Brasil e brasileiros, para fazer esse país avançar e crescer sem olhar filiação partidária, se o prefeito ou o governador é a favor ou contra, se faz oposição ou não”, acrescentou Dilma.

Edmilson Freitas com agências

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