O ministro-chefe legítimo da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, condenou hoje (5) o ataque aos direitos sociais e econômicos do povo brasileiro que vem sendo patrocinado pelo governo interino golpista de Michel Temer. “Trata-se da retomada de uma agenda neoliberal e antinacional dos anos 90, da época do governo Fernando Henrique Cardoso, para prejudicar toda a população e agravar a situação social no País”, disse Berzoini.
Um dos exemplos citados por Berzoini é a proposta dos golpistas para a previdência social, com mudanças das regras para aposentadoria, incluindo o aumento da idade para receber o benefício. “O resultado vai ser o adiamento ou a impossibilidade de se aposentar, é uma reforma que inviabiliza a aposentadoria, prejudicando principalmente os trabalhadores rurais, os urbanos e os da iniciativa privada”.
Para Berzoini, o saco de maldades de Temer deve ser rechaçado por toda a sociedade brasileira, sobretudo porque ele chegou ao poder “sem nenhum voto” e não tem legitimidade para implementar a destruição de um conjunto de conquistas sociais e econômicas obtidas durante os governos Lula e Dilma.
“Pelo golpe, assumiram o governo representantes da oposição e de partidos que antes apoiavam Dilma, para tentar implementar reforma antipopulares. Temer não teve nenhum voto do povo, seu programa não foi submetido a um debate eleitoral e ele está interinamente no cargo à espera de uma decisão do Senado sobre o processo de impeachment”.
Berzoini denunciou que o usurpador Temer tem como foco central atender aos interesses do mercado financeiro e do empresariado, em detrimento dos direitos do povo brasileiro. Significa o Estado colocar-se à disposição do mercado e abrir mão da capacidade de elaborar políticas públicas que permitam desenvolvimento com justiça social e “redução das desigualdades e da pobreza em nosso país”, comentou o ministro.
“É nítido que a lógica do governo golpista é prejudicar o povo”, observou Berzoini. Ele recordou que um dos principais retrocessos é a proposta dos golpistas de estabelecer um teto para os gastos públicos, limitado à inflação do ano anterior (ou seja, sem aumento real), o que limitará drasticamente os investimentos do governo federal em saúde e educação.
Equipe PT na Câmara
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