A presidenta Dilma Rousseff empossa hoje, às 17h, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que deixa a pasta do Planejamento para substituir o economista Joaquim Levy. Para ocupar a vaga deixada no Planejamento, a presidenta escolheu Valdir Simão, que ocupa desde janeiro deste ano a função de ministro da Controladoria Geral da União (CGU).
Na primeira entrevista coletiva como titular da economia, no Palácio do Planalto, Nelson Barbosa disse que o Brasil tem tudo para voltar a crescer. E reafirmou seu compromisso com a estabilidade fiscal, garantindo que manterá a meta de economizar 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, como foi aprovada no Congresso Nacional nesta semana.
A meta fiscal, o chamado superávit primário, é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida. “O compromisso com a estabilidade fiscal se mantém o mesmo. O volume de cortes e despesas discricionárias deve atingir R$ 78,5 bilhões. Em 2016, esperamos gastar o mesmo que gastamos seis anos atrás”, afirmou Barbosa.
O novo ministro da Fazenda falou que se mantém confiante quanto à volta do crescimento do País. “Tenho plena confiança que a economia brasileira tem capital humano, capital físico e expertise para superar os desafios. (…) Estamos em uma fase de transição na economia brasileira, em fase de ajustes para um novo ciclo de crescimento”.
Sobre a economia das despesas do governo, Barbosa lembrou que têm sido adotadas várias medidas de gestão para otimizar o gasto público e que a meta continua sendo promover o reequilíbrio fiscal. “Somente com a estabilidade fiscal é que teremos um desenvolvimento sustentável”.
PT na Câmara com Blog do Planalto