Bank of America: “PIB do Brasil vai surpreender de novo”

Atividade aquecida: no primeiro trimestre de 2024, o PIB cresceu 0,8% Foto: José Fernando Ogura

“Quero dar um recado aos pessimistas. O Brasil vai crescer mais do que vocês previram”, afirmou o presidente Lula, em abril deste ano. A mensagem foi repetida esta semana, com o anúncio do superávit da balança comercial brasileira. E poderia ser dita mais uma vez, nesta terça-feira (11), depois que o Bank of America (BofA) anunciou suas previsões de crescimento de 2,7% do PIB brasileiro, superando a mediana de 2,05% esperada pelo mercado, segundo o Boletim Focus do Banco Central.

Essa previsão demonstra a confiança de uma das mais importantes instituições financeiras americanas no potencial econômico do Brasil sob a liderança de Lula. Desde que foi eleito para um terceiro mandato, o presidente tem enfatizado a necessidade de políticas que fomentem a produtividade e aqueçam o mercado de trabalho.

Segundo David Beker, chefe de economia para o Brasil e estratégia para a América Latina do BofA, “uma coisa é certa: o mercado tem sido surpreendido para cima. Não é de hoje, já há vários trimestres”Ele afirma que a capacidade de crescimento do país, conhecida como PIB potencial: “subiu para 2,2%, comparado aos 1,7% da última década”. Este aumento é atribuído a ganhos de produtividade e a uma taxa de desemprego estrutural que não pressiona a inflação. A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta data.

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Superando expectativas

Desde o fim da pandemia, os dados trimestrais vêm repetidamente superando as expectativas. A inflação segue em queda e o mercado de trabalho está em expansão. Apenas no primeiro trimestre de 2024 o PIB já cresceu 0,8%, índice em sintonia com a previsão do Bank of America.

Mesmo diante de desafios, como a recente tragédia no Rio Grande do Sul, que pode ter reflexos negativos na economia, a perspectiva otimista do BofA permanece firme.

Vale dizer que é em momentos como esse que se vê a grandeza da liderança de Lula. Ao mesmo tempo que recoloca o país nos eixos, o presidente não poupa esforços e recursos para reconstruir o estado e a vida das populações atingidas. Bem ao contrário de seu antecessor, Bolsonaro, que negligenciou a pandemia, atrasou a compra de vacinas e debochou de mortos e doentes.

A gestão de Lula tem se mostrado crucial para a recuperação econômica. Medidas como o fortalecimento de programas sociais e investimentos em infraestrutura têm criado um ambiente favorável para o crescimento sustentável, especialmente focado nos mais necessitados e vulneráveis.

Otimismo justificado

David Beker justificou seu otimismo citando a força da economia brasileira e os recentes ajustes estruturais positivos. E concorda com a confiança tantas vezes expressada por Lula. “Tinha gente muito cética com a questão do crescimento. Essas pessoas precisam revisar”, afirmou.

Com essas perspectivas, segundo Becker, o Brasil se posiciona como um exemplo de recuperação econômica, destacando-se entre os emergentes. A previsão do BofA é um sinal claro de que o país está no caminho certo.

PTNacional, com Folha de S. Paulo

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