Os governos dos presidentes Lula e Dilma conseguiram reduzir, drasticamente, a chaga da pobreza extrema que por muitos anos sacrificou o Brasil. A redução da pobreza crônica – aquela em que as privações vão além da renda, atingiu a marca histórica de 76% em oito anos. O índice caiu de um patamar de 6,7% em 2004 para 1,6% em 2012. É o que revela estudo apresentado pelo Banco Mundial (Bird) em encontro no Rio de Janeiro.
O evento foi promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo World Without Poverty (WWP). O estudo é resultado do projeto conjunto do Bird, do MDS e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
“O que nos estimula é que os dados do Banco Mundial mostraram que nossa ação foi eficaz, pois conseguiu atingir a pobreza crônica”, afirmou a Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou do encontro.
A pesquisa desenvolvida pelo Bird teve como foco a pobreza multidimensional que, além da renda, estabelece sete dimensões da pobreza como se as crianças e adolescentes até 17 anos estão na escola, os anos de escolaridade dos adultos, o acesso à água potável e saneamento, eletricidade, condições de moradia e, finalmente, a bens, como telefone, fogão e geladeira. A pobreza é considerada crônica quando são registradas privações em pelo menos quatro das sete dimensões.
A ministra Tereza Campello disse que “os resultados na redução da pobreza multidimensional refletem os efeitos de políticas implementadas nos últimos anos, como o Luz para Todos, e a melhoria no acesso à educação”. Ela disse ainda que desde o inicio do Programa Luz Para Todos, em 2004, mais de 3,1 milhões de residências tiveram acesso à luz elétrica.
Para os deputados Fernando Ferro (PT-PE) e Jose Guimarães (PT-CE) os dados confirmam a revolução social implementada pelos governos dos presidentes Lula e Dilma nos 12 anos à frente do comando do País.
“Nos últimos anos vivemos revolução nas políticas sociais. A alteração é visível nas cidades e nos municípios brasileiros. Esses dados demonstram a inversão de prioridades. O nosso governo passou a ter um novo olhar para setores da sociedade alijados das politicas econômicas e sociais do País”, analisou Fernando Ferro.
O parlamentar petista lembrou ainda que para implementar políticas de combate às várias dimensões da pobreza, o governo teve que enfrentar oligarquias e grupos financeiros contrários aos programas de inclusão social.
Para o vice-presidente Nacional do PT, deputado José Guimarães o estudo do Banco Mundial evidencia a revolução social que o PT fez à frente do governo. “Os presidentes Lula e Dilma enfrentaram o drama da pobreza extrema com distribuição de renda. Não adianta crescer sem distribuir. A distribuição de renda é o segredo do nosso governo. A política de inclusão social é o legado que marcará a vida das pessoas e a história do Partido dos Trabalhadores”, enfatizou Guimarães.
Ele disse ainda que foi esse olhar que proporcionou acesso de parcela historicamente excluída à educação, ao ensino profissionalizante com o Pronatec, à saúde com o Mais Médicos, à água, luz, moradia com os programas Água para todos, Luz para Todos , Minha Casa Minha Vida. “O acesso a esses programas e a outros que os complementam é o que contribui para a redução da pobreza crônica em todas as dimensões”, avaliou.
A ministra destacou ainda que o trabalho apresentado pelo Banco Mundial considerou dados até 2012 e que os resultados são ainda mais surpreendentes se atualizá-los até 2013, que incluem efeitos de programas como Água para Todos, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos.
Benildes Rodrigues com blog do Planalto
Ouça o deputado Nilmário Miranda (PT-MG) na Rádio PT
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