A voz das ruas – estudantes, professores, servidores e movimentos sociais de todos os segmentos – ecoou na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta quarta-feira (15). O grito uníssono ocorreu no ato em defesa da educação brasileira que, violentamente, está sendo ferida de morte com os constantes ataques do governo Bolsonaro. O mar de gente que banhou os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal mandou um aviso aos governantes de plantão: Não vamos aceitar o desmonte da educação pública do País.
Os protestos criticam a decisão do governo Bolsonaro de cortar R$ 7 bilhões de recursos para a educação pública, principalmente para universidades e institutos federais, e também à tentativa de retirar direitos dos trabalhadores da educação e de outros setores com a Reforma da Previdência.
A juventude brasiliense promoveu um verdadeiro “tsunami” da educação ao ocupar as cinco largas faixas que cortam o eixo monumental nos mais de dois quilômetros que ligam a Rodoviária do Plano Piloto ao Congresso Nacional. Segundo os organizadores, mais de 30 mil pessoas se espalharam no gramado do canteiro central da Esplanada, formando uma das ondas que inundou o Brasil na luta e resistência em defesa desse legado chamado educação.
O Congresso Nacional, representado pela Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, liderada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) marcou presença no ato e reafirmou o compromisso dos parlamentares petista na defesa intransigente da educação brasileira.
Assista a fala do líder Paulo Pimenta, representando a Bancada do PT:
BOLSONARO CHAMOU O POVO NAS RUAS DE IDIOTAS E IMBECIS
Muitos eleitores de @JairBolsonaro foram às ruas protestar contra uma medida que é inaceitável sob qualquer ponto de vista, mas o presidente miliciano tem o autoritarismo como marca.#NaRuaPelaEducação #TsunamiDaEducação pic.twitter.com/kIoS67tPkM
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 15 de maio de 2019
Benildes Rodrigues