A agenda da Câmara dos Deputados impossibilitou os parlamentares da Bancada do Partido dos Trabalhadores de estarem ao lado do ex-presidente Lula nesta quarta-feira (13), em Curitiba, onde depôs pela segunda vez ao juiz Sérgio Moro. Entretanto, sob a liderança do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a bancada se reuniu em ato de apoio e solidariedade ao grande estadista, vítima de uma caçada judicial sem precedente.
“Tô Com Lula” foi a hashtag que bombou nas redes sociais no dia hoje, assumindo o primeiro lugar nos trends tópics do Twitter e que se transformou em um cartaz empunhado pelos petistas, que fotografaram e gravaram mensagens ao ex-presidente, momentos antes de seu depoimento. “Lula está sendo alvo de uma ação arbitrária da Operação Lava Jato que tem como objetivo claro retirá-lo da disputa eleitoral de 2018. Eles querem interditar sua candidatura e, ao mesmo tempo, destruir o Partido dos Trabalhadores”, acusou o líder Zarattini.
Na opinião do líder do PT, a democracia brasileira só será preservada se o povo garantir o direito de Lula concorrer ao pleito do próximo ano. Para isso, explica Zarattini, Lula não pode ser condenado em nenhuma instância, por processos “absurdos” que movem contra ele.
“São processos que não tem nenhuma prova e que sobrevivem a partir de delações de pessoas confinadas, condenadas a penas altíssimas que, em troca da redução dessa pena, estão fazendo delações e não apresentam uma comprovação sequer das suas afirmações”, condenou Zarattini.
Benildes Rodrigues