Bancada do PT está unida para continuidade do desenvolvimento do Brasil, diz líder

PTeixeira_SEminarioAo final de um seminário de dois dias, para discutir questões políticas e organizacionais, a Bancada do PT na Câmara sai mais forte e unida para defender o governo Dilma Rousseff. A afirmação é do líder na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP).

“A bancada está muito unida, com espírito de luta e combatividade. Todos os deputados demonstraram bastante sintonia com a continuidade do programa de desenvolvimento do Brasil, iniciado em 2003, com distribuição de renda, geração de empregos e redução das desigualdades sociais. Um compromisso pleno com os objetivos da presidenta Dilma, de erradicar a miséria e a pobreza”, disse.

Durante o evento, que contou com expressiva participação dos 89 deputados da bancada, foram debatidos temas prioritários como a questão do reajuste do salário mínimo, presidência das comissões temáticas, as reformas política e tributária, além de questões relativas ao funcionamento da bancada.

A manutenção da política do governo que tem garantido aumentos reais do salário mínimo foi destaque no seminário. Segundo Paulo Teixeira, o apoio à proposta do governo de manutenção dos mesmos critérios acordados entre o governo e as centrais sindicais, garante ajustes com ganhos reais de forma condizente com a realidade do país. A política de reajuste do mínimo, defendida pelo governo, consiste na variação da inflação do ano anterior mais a do Produto Interno Bruto (PIB), registrada nos dois últimos anos.

O líder Paulo Teixeira observou que foi o governo do PT, a partir de 2003, que conseguiu elevar continuamente o salário mínimo, garantindo um ganho de 53% acima da inflação do período. Ele criticou a proposta “fora da realidade” do PSDB de elevar o salário mínimo para R$ 600,00. “Há uma grande contradição entre o que o PSDB apregoa hoje, com o que fez no governo FHC (1995-2002)”, disse. Ele lembrou que, nos oito anos do governo Lula, o salário mínimo subiu de 80 dólares, da época de FHC, para cerca de 300 dólares.

Presidência das comissões – O líder anunciou a lista de comissões temáticas que a bancada considera prioritárias para este ano. Como maior bancada da Casa, o partido tem direito a três comissões permanentes, que serão escolhidas a partir de uma ordem de proporcionalidade das bancadas. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) encabeça a lista. A segunda opção é a de Finanças e Tributação e a terceira a de Seguridade Social e Família . As outras opções são as comissões de Educação e Cultura e a de Direitos Humanos e Minorias.

Grupos de trabalho – Durante o seminário também foram criados dois grupos de trabalho. O primeiro deles, tem como objetivo dialogar com a bancada e com os demais partidos sobre a definição das presidências das comissões e as suas composições. Este grupo será composto pelos deputados Arlindo Chinaglia (SP), José Guimarães (CE), Odair Cunha (MG), Pepe Vargas (RS) e Valmir Assunção (BA) . O grupo ainda contará com a participação de uma mulher, que deverá ser indicada pela bancada feminina do partido.

O segundo grupo cuidará de questões relacionadas à organização interna da bancada. A comissão será composta pelos deputados Beto Faro (PA), Dr. Rosinha, (PT-PR), Geraldo Simões ( BA), Fátima Bezerra (PT-RN) e Ricardo Berzoini (PT-SP).

Além dos parlamentares petistas, o seminário da bancada do PT teve a participação do ministro Luiz Sérgio, das Relações Institucionais e do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. O encontro foi aberto na segunda-feira pelo preisdente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

Edmilson Freitas

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