Bancada do PT apoia moção de repúdio ao governo de Honduras

 lider_D-1A Câmara aprovou nesta tarde moção de repúdio ao governo interino de Honduras que mandou cercar a embaixada brasileira naquele país onde está abrigado o presidente eleito Manuel Zelaya, deposto em junho por um golpe militar. O repúdio ao governo hondurenho, quemandou a polícia agredir os manifestantes pró-Zelaya que estavam nas imediações do prédio, foi apoiado pelo líder do PT, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O líder sugeriu que a Câmara, além da moção de repúdio, reiterasse o apoio para que o presidente eleito retorne ao cargo. Zelaya foi deposto por um golpe militar no dia 28 de junho. “Lembro a toda a Casa que os países dos três continentes estão repudiando o golpe. O governo americano tem tomado posições importantes para impedir que o governo golpista se estabilize”, disse Vacarrezza. Zelaya retornou a Honduras na segunda-feira e, devido ao abrigo concedido pela embaixada brasileira, foram cortados os serviços básicos da embaixada do Brasil, como fornecimento de água, luz e telefone.O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que esses procedimentos são uma violação ao Direito Internacional.

A moção da Câmara diz que “o legislativo repudia o cerco militar à Embaixada do Brasil em Tegucigalpa e a repressão do governo golpista contra as manifestações pacíficas dos partidários do governante legítimo de Honduras, Sr. Manuel Zelaya”.

Mercosul – Presente à reunião do Parlamento do Mercosul, em Montevidéu, o deputado Nilson Mourão (PT-AC) informou que os parlamentares do bloco também aprovaram uma moção de solidariedade ao presidente de Honduras, Manuel Zelaya, em defesa da sua integridade física e pelo retorno da normalidade democrática em Honduras.

“Não existe mais espaço para aventuras golpistas na América Latina e todos nós, parlamentos e governos temos o dever de trabalhar pelo diálogo que permita a volta de Manuel Zelaya ao governo hondurenho, encerrando essa crise”, disse Mourão .

O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) também protestou na reunião do Parlasul. Para ele, a repressão do governo golpista de Honduras contra manifestantes pró-Zelaya nas imediações da embaixada do Brasil em Tegucigalpa é inadmissível e merece “uma condenação dura” por parte da comunidade internacional. “O mundo quer o restabelecimento da ordem constitucional em Honduras, a garantia da integridade física de Zelaya e sua recondução ao mandato democrático concedido pelo povo hondurenho”, declarou Dr. Rosinha, membro do Parlamento do Mercosul.

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