Ato público marca início das comemorações do centenário de Marighella

Um ato público marcou nesta sexta-feira (4) o início das comemorações pelo centenário de Carlos Marighella. A homenagem, promovida por familiares e personalidades políticas, aconteceu no cemitério da Baixa de Quintas, em Salvador (BA).

A vida do baiano que se tornou um dos símbolos da resistência à ditadura militar no Brasil foi tema do livro Carlos Marighlella – Inimigo número um da ditadura militar, de autoria do deputado, jornalista e escritor Emiliano José (PT-BA). Escrito em 1997, a obra parte da cena em que Carlos Marighella é emboscado e executado por policiais comandados pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury e traça o perfil do revolucionário baiano, descrevendo o clima de terror do período. O livro mostra ainda o esforço das entidades de direitos humanos e familiares em resgatar a história e a imagem das pessoas mortas pelos militares e dadas como desaparecidas, sem esquecer o lado afetivo do militante, também poeta, dirigente do PCB a maior parte da vida e depois comandante da Ação Libertadora Nacional – ALN.

Emiliano José é um dos autores de um Projeto de Lei que prevê a inscrição de Carlos Marighella e de Luis Carlos Prestes no livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.

Carlos Marighella foi assassinado em 4 de novembro de 1969, em São Paulo, por agentes do DOPS

Assessoria Parlamentar

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