Ato na Câmara promove “vacinação” contra o golpe; deputados apostam em confirmação da democracia

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Vacinação contra o golpe. Esse foi o mote bem humorado que um grupo de manifestantes da área da saúde usou nesta quarta-feira (13) para alertar parlamentares e servidores da Câmara para a temeridade que um impeachment sem crime de responsabilidade pode causar ao País. Os parlamentares da Bancada do PT aprovaram o bom-humor que dominou a cena política, na Câmara e consideraram que foi a partir das mobilizações e manifestações de diversos setores da sociedade que o clima pró-impeachment, alardeado pela mídia golpista, vem sendo derrotado.

“É muito importante que as pessoas saibam que o jogo está longe de estar definido a favor do impeachment, muito pelo contrário. Há parlamentares que pertencem a esses partidos da base aliada – que a imprensa tem noticiado que abandonaram o governo – que têm se mantido firme contra o golpe. Então, o que vai acontecer aqui no domingo, com toda a certeza, vai ser a confirmação da democracia”, previu o deputado Wadih Damous (PT-RJ).

O deputado recomendou aos defensores da democracia para não se deixarem contaminar pelo clima do “já ganhou” alardeado pela grande mídia que, mais uma vez, apoia a tentativa de golpe no Brasil.

“As pessoas não podem se deixar levar por falsas notícias que querem, exatamente, produzir o efeito do desânimo, de que a questão está definida a favor do golpe. Não está não. Está longe disso. Estamos trabalhando para barrar o golpe e não tenho dúvidas de que a democracia vai vencer”, reafirmou Damous, que participou da manifestação da saúde no hall da Taquigrafia.

Para a deputada Moema Gramacho (PT-BA), que também participou do evento, “o Brasil está vivendo uma ameaça de golpe contra a democracia. Por isso a vacina. Não há mal maior hoje que a derrubada de uma presidente da República sem que ela tenha praticado um crime de responsabilidade. Se isso acontecer, o Brasil estará sofrendo de uma grande e grave doença”.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) avaliou que na medida em que os movimentos sociais e setores organizados da sociedade começaram a participar com força e determinação da luta contra o golpe, até os setores críticos ao governo da presidenta Dilma acordaram para o retrocesso e o perigo que o processo democrático corre e aderiram a essa luta democrática.

“Na medida em que fortalecemos essa luta, os parlamentares sentiram de que não há uma maioria tão clara a favor do impeachment. Eles perceberam que poderão salvar as suas biografias se estiverem do lado certo da história neste momento. Então, essa mobilização que acontece aqui dentro, coerente com o que acontece lá nas ruas, nos movimentos organizados, reforça a convicção dos parlamentares para a defesa da democracia”, constatou Maria do Rosário.

Benildes Rodrigues

Foto: Crisvano Queiroz

 

Ouça as Deputadas Maria do Rosário e Moema Gramacho

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