Ato na Câmara mostra reação à tentativa de “sangrar” Petrobras

APETROBRAS-ATO-23-04-14

FOTO: SALU PARENTE/PT NA CÂMARA

Parlamentares e representantes de diversas entidades lotaram os corredores do Hall da Taquigrafia da Câmara, nesta quarta-feira (23), no ato em defesa da Petrobras. Todos foram unânimes em afirmar que o povo brasileiro não vai permitir a estratégia montada pela oposição para desgastar a estatal com o objetivo de privatizá-la.

Esse entendimento foi partilhado pelo MST, Movimentos de Atingidos por Barragens, CUT, UNE, Ubes, CTB, Fasubra, Federação Única dos Petroleiros (FUP) e por parlamentares do PT e do PC do B presentes no evento.

“Do mesmo jeito que o povo fez, nos anos 40, a luta em defesa do petróleo é nosso, enfrentará novamente aqueles que querem a destruição da Petrobras”, assegurou o líder da bancada do PT, deputado Vicentinho (PT-SP).

O líder afirmou que por trás de todos os ataques que a Petrobras vem sofrendo, está o interesse econômico.  “Lembrem-se que na era FHC, o PSDB e sua trupe queriam privatizar a Petrobras, a Caixa Econômica, assim como privatizaram a Vale do Rio Doce. Nós resistimos. O PT está imbuído da luta em defesa da Petrobras e dessa luta sairemos vencedores”, asseverou Vicentinho.

O deputado Luiz Alberto (PT-BA), no ato, leu o manifesto “Defender a Petrobras é defender o Brasil”. O documento é assinado pelas frentes parlamentares em Defesa da Petrobras à qual ele preside, e do Fundo Social do Pré-Sal, coordenada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ).

“Os trabalhadores e os movimentos sociais organizados não permitirão que setores conservadores, que tanto atraso já impuseram ao nosso País, voltem novamente suas garras contra a Petrobras, de olho no pré-sal, que nos próximos anos será responsável por mais de 50% de toda a produção de petróleo do Brasil”, enfatizou o manifesto.

“Privilegiar interesses meramente eleitorais em detrimento do sangramento da empresa símbolo do desenvolvimento brasileiro é ato antinacional. Que atenta contra o povo, a democracia tão duramente construída e a soberania do Brasil, diz o documento.  

Luiz Alberto disse que os ataques sofridos pela estatal são decorrência do crescimento da empresa nos últimos dez anos. “A empresa está forte, os ataques também serão fortes com objetivo de fragilizá-la, mas o povo brasileiro não vai permitir, como não permitiu, em 2002, o intento do PSDB e DEM que era o de privatizar a Petrobras”, denunciou Luiz Alberto.

Para Benedita da Silva, a oposição não quer tratar a empresa com seriedade. “Por isso, assim como nós estivemos nas ruas quando FHC queria privatizar a Petrobras, nós voltaremos às ruas”, garantiu a petista.

De acordo com Benedita, a população brasileira continuará avançando no projeto de desenvolvimento para o País. “É isso que a Petrobras sustenta e é isso que nós temos que sustentar: a Petrobras”.

O presidente da Federação Única dos Petroleiros, João Antonio de Moraes disse que o ato é um recado para aqueles que não desistem de entregar o patrimônio brasileiro ao capital estrangeiro. Ele os classificou de “lacaios” do capital internacional.

“São entreguistas que não desistem de tentar solapar a nação. Quem vai dar um basta nessa história é o povo. Esse é recado que queremos dar”, afirmou.

Comitê Moraes aproveitou o evento para fazer o lançamento do Comitê Popular em Defesa da Petrobras. Ele adiantou que serão realizados atos em defesa da Petrobras nos dias 28 de abril e 14 e 21 de maio em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

Benildes Rodrigues

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