O deputado Assis Carvalho (PT-PI) participa, durante toda a semana, do seminário: Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância, que se realiza, desde domingo, na Universidade de Harward, nos Estados Unidos. Ele faz parte de uma comitiva de parlamentares e gestores brasileiros que vai debater políticas públicas e programas sociais de proteção de crianças, jovens e adolescentes, para estabelecer uma sociedade mais justa e mais fraterna.
Representante de uma das regiões mais carentes do Brasil, o semiárido nordestino, Assis Carvalho, quer debater o desenvolvimento social com foco no combate às desigualdades regionais, erradicação da pobreza extrema e os níveis de violência contra a criança. Para ele, “é preciso que o crescimento brasileiro, que tem oferecido grandes oportunidades à nação, possa diminuir as desigualdades regionais que causam as desigualdades sociais, não permitindo estabelecer, no todo, uma sociedade próspera e justa”.
“A rápida evolução do conhecimento científico aponta para a construção de uma cidadania saudável e produtiva, mas precisamos estabelecer os critérios da distribuição da riqueza, da justiça fiscal e social, para que as crianças do semiárido, da caatinga do Nordeste, tenham as mesmas oportunidades das crianças nascidas nos estados desenvolvidos do sul e do sudeste”, argumentou o parlamentar.
O Programa de Liderança Executiva em Desenvolvimento da Primeira Infância (DPI) pretende engajar políticos, gestores públicos e do terceiro setor em um diálogo em termos de ciência do desenvolvimento para a primeira infância e como essas lideranças podem aplicar a ciência para minimizar alguns dos maiores problemas brasileiros que é a desigualdade social e a pobreza.
Como ex-Secretario de Saúde do Estado do Piauí, Assis quer acrescentar esses temas como contribuição para o seminário. “Não podemos debater a pobreza no desenvolvimento da infância, sem debater as diferenças. Não se pode olhar para o Piauí com os mesmos olhos que se olha para São Paulo ou Rio de Janeiro, que possuem grandes parques industriais e fácil acesso às tecnologias de ponta”, concluiu.
(AP)
