Após expandir ensino superior, Brasil precisa transformar universidades em centros geradores de C&T, defende Solla

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Diante da sanção do novo marco legal da ciência, tecnologia e inovação, na forma da Lei 13.243/16, o deputado Jorge Solla (PT-BA) acredita que o Brasil poderá dar um grande salto no setor, inclusive aproveitando a expansão do ensino superior promovida pelos governos Lula e Dilma a partir de 2003.

Para Solla, que participou da solenidade no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (11), a Lei é “um instrumento importante” para que o Brasil dê conta dos “novos desafios” na área de ciência e tecnologia, “tanto na atuação do setor público, quanto na do setor privado, mas, especialmente na relação entre ambos no que diz respeito à capacidade do País de incorporar tecnologia, desenvolver ciência e inovação em várias áreas”.

Na opinião do parlamentar baiano, o Brasil “ainda é muito tímido” no setor. “Temos poucas iniciativas de vulto, algumas experiências importantes, mas que precisam ser repercutidas em várias áreas”, observa.

O enorme incremento do acesso ao ensino superior – entre 2003 e 2014 foi duplicado o número de matrículas – e a interiorização das universidades são um trunfo positivo para o País dar um passo adiante. “Quando fazemos o gancho da educação com a ciência e tecnologia, é bom lembrarmos que nós conseguimos colocar milhões de brasileiros no ensino superior que antes não conseguiam ter acesso nem à formação completa do ensino fundamental e médio, quanto mais à universidade”, lembra Solla.

“Agora, além da abertura das portas para o ensino superior e da expansão da universidades para várias regiões do País que não contavam com essas instituições, agora nós poderemos transformar esses centros de ensino em centros geradores de ciência e tecnologia, em centros de pesquisa e inovação”, defende o deputado.

Rogério Tomaz Jr.

Foto: Gustavo Bezerra
Mais fotos: www.flickr.com/photos/ptnacamara

 

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