Apesar da crise mundial, Brasil criou 1,9 milhão de novos empregos em 2011

carteiratrabalhoMesmo com o acirramento da crise econômica mundial, o Brasil criou, em 2011, 1.944.560 postos de trabalho celetistas (com carteira assinada e contratos baseados na Consolidação das Leis do Trabalho/CLT). Parlamentares petistas enaltecem novo momento vivido pelo País.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), apontam um crescimento de 5,41% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado foi o segundo melhor da série histórica do CAGED, menor apenas que o de 2010, quando foram criados 2.543.177 postos.

Entre 1995 e 2002, o Brasil gerou cerca de cinco milhões de empregos. Já no período 2003-2010 foram gerados 15 milhões de novos postos de trabalho. Somados aos 1,94 milhão do primeiro ano de governo da presidenta Dilma Rousseff, o Brasil gerou cerca 17 milhões de empregos com o Partido dos Trabalhadores (PT) comandando o governo federal.

Para o deputado Vicentinho (PT-SP), o resultado mostra o acerto da condução petista à frente do governo federal desde 2003. “Mesmo com essa adversidade internacional, na Europa, no Japão, nos Estados Unidos, o Brasil segue caminhando bem com as próprias pernas, sem se fechar para o mundo, mas fortalecendo o mercado interno, acreditando na capacidade do nosso povo. É uma ‘bola de neve’ positiva. A grande diferença entre o PT e tucanos no governo federal é que eles congelaram a distribuição de renda e o combate à desigualdade social, enquanto nós garantimos a estabilidade econômica, o crescimento e a distribuição de renda”, ressaltou Vicentinho, que integra a Comissão de Trabalho da Câmara.

Outro que comemorou o desempenho do Brasil neste quesito e destacou as diferenças em relação à era FHC (1995-2002) foi o deputado Fernando Ferro (PT-PE). “Esses dados sobre geração de emprego em 2011 são extremamente positivos para a nossa realidade econômica, política e social. Os números mostram o resultado das políticas de redução das taxas de juros, de aposta no ivestimento, na ampliação do parque industrial. Trata-se de uma concepção exitosa, bem diferente das políticas neoliberais aplicadas pelos nossos antecessores”, disse Ferro.

Setores – As informações por setor de atividade econômica mostram expansão generalizada do emprego. No setor de Serviços, teve o segundo maior saldo para o período, com a criação de 925.537 postos (6,43%). No Comércio foram gerados 452.077 postos (5,61%), na Construção Civil 222.897 postos (8,78%), e na Indústria de Transformação 215.472 postos (2,69%). A Agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 postos (5,54%), na área Extrativa Mineral foram gerados 19.510 postos (10,33%), saldo recorde para o período, Administração Pública foram registrados mais 17.066 postos (1,90%) e no setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública houve a criação de 9.495 vagas (2,48%).

Regiões e estados – A análise dos dados segundo o recorte geográfico também revela a expansão do emprego em todas as grandes regiões e Unidades da Federação. Com relação às grandes Regiões, os resultados foram: Sudeste (1.000.365 postos, terceiro maior saldo, com dois estados apresentando o segundo melhor desempenho); Nordeste (329.565 postos, segundo melhor resultado, com um estado apontando recorde e três o segundo maior saldo); Sul (328.608 postos, terceiro maior saldo para o período); Centro-Oeste (+154.593 postos, segundo melhor desempenho, com um estado registrando o segundo melhor saldo) e Norte (131.429 postos, segundo melhor resultado, com dois estados exibindo recordes e um o segundo maior saldo).

Os estados que mais geraram empregos em 2011 foram São Paulo, com 551.771 novos postos (4,77%); Minas Gerais, 206.402 postos (5,42%), o segundo maior saldo para o período; Rio de Janeiro, com 202.495 postos (5,95%), também o segundo melhor resultado para o período; Paraná, 123.916 postos (5,20%) e Rio Grande do Sul, com a criação de122.286 (5,15%). Foram registrados desempenhos recordes no Amazonas, com 45.186 postos (11,47%); Alagoas, 20.050 postos (5,91%) e Amapá, que gerou mais 7.256 postos (11,90%). Os estados de Pernambuco, com 89.607 novas vagas (7,62%); Goiás, 68.053 postos (6,77%); Pará, 51.493 postos (8,04%); Paraíba, 20.273 postos (6,13%) e Sergipe, mais 19.213 postos (7,38%), também tiveram segundo melhor resultado desde 2003.

Dezembro – Devido a fatores sazonais (entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano, fatores climáticos) que afetam quase todos os setores e subsetores, o nível de emprego em dezembro de 2011 foi negativo. No total, houve redução de 408.172 postos de trabalho, representando uma queda de 1,08%, em relação ao estoque de dezembro de 2010. O resultado é muito próximo do ocorrido em 2010, quando houve uma redução de 407.510 postos (-1,12%). O número de admissões em dezembro foi de 1.305.051 e o de desligamentos foi de 1.713.223, nos dois casos, os maiores registrados para o mês.

Rogério Tomaz Jr. com Portal MTE

 

Ouça o Deputado Pedro Eugênio na Rádio PT

http://www.informes.org.br/radio/120125-materia pedro eugenio.mp3″ bg=”dd1a22″ leftbg=”dd1a22″ lefticon=”294781″ track=”ff1b2c” tracker=”ffff00″ text=”000000″ righticon=”294781″ width=”300″ rightbg=”408080″ volslider=”ffffff” skip=”ffffff”]” bg=”dd1a22″ leftbg=”dd1a22″ lefticon=”294781″ track=”ff1b2c” tracker=”ffff00″ text=”000000″ righticon=”294781″ width=”300″ rightbg=”408080″ volslider=”ffffff” skip=”ffffff”]” bg=”dd1a22″ leftbg=”dd1a22″ lefticon=”294781″ track=”ff1b2c” tracker=”ffff00″ text=”000000″ righticon=”294781″ width=”300″ rightbg=”408080″ volslider=”ffffff” skip=”ffffff”]

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também