Andres Sanchez apoia professores e critica intransigência do governo de SP

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Foto: Gustavo Bezerra
 
O deputado Andres Sanchez (PT-SP) criticou nesta semana a intransigência dos representantes do governo do estado de São Paulo em não receber os professores, em greve a mais de um mês, para negociar. “A intransigência só agrava a situação da educação no nosso estado, prejudicando o ano letivo e levando os docentes a estender o movimento que, com certeza, não é a vontade dos professores”, afirmou.
 
Andres Sanchez aproveitou para fazer um apelo ao governador Geraldo Alckmin, para que receba uma comissão de representantes dos professores. “É preciso abrir o diálogo com a categoria, o prolongamento da greve prejudica não só os alunos da rede pública
estadual de ensino, mas, também os professores, e consequentemente, a sociedade
como um todo”, defendeu.
 
O deputado destacou que nesses mais de 30 dias de paralisação a categoria foi recebida apenas uma vez pelo secretário estadual de Educação, Herman Jacobus, que segundo informação dos próprios docentes, ele não apresentou nenhum avanço concreto. “O único compromisso feito pelo secretário de Educação, foi de encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa de São Paulo acabando com a chamada ‘duzentena’,  que, pasmem, trata-se do período de 200 dias em que o docente temporário é obrigado a ficar fora do sistema público de ensino, para evitar a caracterização de vínculo trabalhista”, criticou. 
 
A duzentena, na prática, explicou Andres Sanchez, significa que os professores do estado de São Paulo só pode exercer sua profissão ano sim, ano não. “Um absurdo, no meu entendimento”.
 
Reivindicações – As reivindicações dos professores não se restringe apenas a equiparação salarial com outras categorias de nível superior. “O que a meu ver, além de justo, já é o bastante para os profissionais da área de educação deflagrarem esta greve”. Frisou Andres Sanchez, citando que a média salarial dos professores é hoje de R$ 2.145 pra uma jornada de 40 horas semanais.
 
Os professores pedem também a reabertura de salas de aulas. Segundo a categoria, já foram fechadas 3.390 salas; sendo 3.300 no ensino médio. Essa decisão leva a uma superlotação das salas de aulas. Algumas chegam a ter 60 alunos no ensino regular e 90 nas turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). “É impraticável ministrar aulas em uma sala com essa superlotação e, com certeza, o aprendizado dos alunos fica prejudicado”.
 
PT na Câmara 

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