Prudência e otimismo. Essa é a forma como o País deve encarar a crise econômica internacional, segundo o secretário de Comunicação do PT Nacional, deputado André Vargas (PR). Segundo ele, o Brasil tem condições de aproveitar o atual momento adverso da economia internacional, principalmente dos países mais ricos, para alavancar seu crescimento em 2012.
De acordo com o parlamentar, as medidas adotadas pelo governo no ano passado contribuem para essa expectativa.
“As medidas prudenciais no setor econômico, adotadas pelo governo da presidenta Dilma, em 2011, se mostraram acertadas. Não foram ações recessivas, como defendia a oposição, mas pelo contrário, foram medidas que conseguiram combater a inflação, sem sustar o desenvolvimento, e que geraram emprego e renda para os brasileiros”, explica André Vargas.
O balanço da economia em 2011 mostra que o Brasil registrou um superávit de US$ 29,8 bilhões na balança comercial, o maior resultado desde 2007. O saldo também foi 47,8% superior ao registrado em 2010. De janeiro a dezembro do ano passado, as exportações somaram US$ 256 bilhões. O valor é 26,8% maior que o registrado no mesmo período de 2010.
Já as importações no período foram recordes, somando US$ 226 bilhões, aumento 24,5% ante o mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados na última segunda-feira (2), pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O Banco Central (BC) também divulgou nesta semana, que as reservas internacionais brasileiras encerraram 2011 com o volume recorde de US$ 352,012 bilhões, ou US$ 63,437 bilhões a mais que os US$ 288,585 bilhões registrados no final de 2010. Isso representou, segundo o BC, um crescimento de 21,98% em relação ao ano anterior.
Perspectivas 2012 – Para André Vargas, o governo, mesmo acompanhando os desdobramentos da crise econômica internacional, deve continuar tomando medidas visando a acelerar o crescimento do País.
“Acredito que este ano será melhor que 2011, principalmente para a nossa economia. Mesmo não sabendo até que ponto pode chegar a crise lá fora, as medidas que o governo tomou no ano passado, e que certamente tomará neste ano, vão permitir que o nosso mercado interno continue aquecido, propiciando um crescimento em torno de 4% do PIB em 2012”, acredita Vargas.
Héber Carvalho com Agência Brasil
